<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/70088,filho-de-eduardo-campos-jo-o-campos-vence-disputa-com-prima-marilia-arraes-no-recife.html" target="_blank">O prefeito de Recife, Jo&atilde;o Campos (PSB),</a> defendeu seu pai, o ex-governador de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/99810,vice-prefeitas-de-salvador-e-recife-integram-programa-de-desenvolvimento-de-lideranca-infantil-em-nova-york" target="_blank">Pernambuco</a>&nbsp;Eduardo Campos, ap&oacute;s den&uacute;ncia criminal apresentada na Justi&ccedil;a Federal de que ele seria&nbsp;benefici&aacute;rio de pagamentos feitos em uma conta em nome de um tio aberta na Su&iacute;&ccedil;a. Eduardo morreu, em um acidente de avi&atilde;o,&nbsp;enquanto concorria &agrave; presid&ecirc;ncia da rep&uacute;blica nas elei&ccedil;&otilde;es de 2014.

&ldquo;Quem conheceu o meu pai, o ex-governador Eduardo Campos, sabe que n&atilde;o h&aacute; o menor fundamento na den&uacute;ncia realizada pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), que o acusava, de forma completamente equivocada, de receber propina da Odebrecht por meio de uma conta no exterior. Inclusive, a a&ccedil;&atilde;o foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), atrav&eacute;s de decis&atilde;o do ministro Ricardo Lewandowski, o que claramente refor&ccedil;a a sua improced&ecirc;ncia&rdquo;, inicia Jo&atilde;o, em nota ao Bahia Not&iacute;cias.&nbsp;

&ldquo;Eduardo Campos era um homem &iacute;ntegro, correto e dedicado &agrave;s miss&otilde;es que lhe foram conferidas pelo povo. Sua retid&atilde;o foi uma marca que o acompanhou durante toda a sua vida p&uacute;blica, pautada, sobretudo, pela sua incans&aacute;vel luta pelo combate &agrave;s diferentes formas de desigualdade&rdquo;, continuou o prefeito.

A Pol&iacute;cia Federal prendeu um homem, foragido da Justi&ccedil;a de Goi&aacute;s, em um condom&iacute;nio de luxo na Bahia. De acordo com o &oacute;rg&atilde;o, o homem estava em um im&oacute;vel avaliado em R$ 15 milh&otilde;es. Durante o cumprimento do mandado de busca e apreens&atilde;o, foram presos em flagrante a companheira e o filho de R.C.R. por oculta&ccedil;&atilde;o e destrui&ccedil;&atilde;o de provas. A PF apreendeu ainda uma espingarda, duas malas com ma&ccedil;os de dinheiros que somam R$ 500 mil e documentos ideologicamente falsos.&nbsp; 
 
Segundo a PF, tudo come&ccedil;ou quando, no &uacute;ltimo domingo, quando a Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF) conduziu R.C.R. at&eacute; a Delegacia de Pol&iacute;cia Federal de Barreiras/BA, sob a suspeita de uso de documento falso. Diante do ocorrido, a equipe de policiais federais iniciou dilig&ecirc;ncias no sentido de apurar a autenticidade dos documentos apresentados e, utilizando-se de investiga&ccedil;&otilde;es pr&oacute;prias de pol&iacute;cia judici&aacute;ria, foi constatado que se tratava de R.C.R., o qual era foragido da Justi&ccedil;a do Estado de Goi&aacute;s, tendo mandado de pris&atilde;o em aberto em decorr&ecirc;ncia do crime de homic&iacute;dio. 
 
Foram utilizados m&eacute;todos de reconhecimento facial, com o apoio t&eacute;cnico do N&uacute;cleo de Identifica&ccedil;&atilde;o da Superintend&ecirc;ncia Regional da Pol&iacute;cia Federal em Salvador/BA para a compara&ccedil;&atilde;o papilosc&oacute;pica, chegando &agrave; conclus&atilde;o de que tratava-se da mesma pessoa.&nbsp; 
Al&eacute;m do crime de uso de documento falso combinado com falsidade ideol&oacute;gica (arts. 304 c/c 299 do C&oacute;digo Penal) e de falsa identidade (art. 307 do C&oacute;digo Penal), o conduzido tamb&eacute;m foi autuado em flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo (art. 14 da Lei 10.826/2003). Pois, no momento da abordagem policial, o detido transportava quatro armas, sendo uma pistola calibre .45, uma pistola calibre .380, um rev&oacute;lver e um rifle, ambos de calibre .22. 
 
Al&eacute;m disso, portava documenta&ccedil;&atilde;o de mais sete armas, incluindo dois fuzis, e grande quantidade de muni&ccedil;&otilde;es. As armas foram adquiridas de forma.

Em audi&ecirc;ncia p&uacute;blica na Comiss&atilde;o de Educa&ccedil;&atilde;o do Senado, nesta ter&ccedil;a-feira (5), prefeitos de tr&ecirc;s munic&iacute;pios confirmaram aos senadores que foram abordados por pastores que pediam o pagamento de propina em troca da libera&ccedil;&atilde;o de verbas do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC). A intermedia&ccedil;&atilde;o, segundo eles, teria sido feita pelos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, ligados &agrave; Igreja Minist&eacute;rio Cristo para Todos, de Goi&acirc;nia (GO). As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da Ag&ecirc;ncia Brasil.

Segundo o relato do prefeito de Lu&iacute;s Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB), ele foi procurado em abril do ano passado, quando estava em Bras&iacute;lia para participar de um evento no MEC com a presen&ccedil;a do ent&atilde;o ministro da pasta, Milton Ribeiro, e de diversos prefeitos. Um grupo de 20 a 30 pessoas foi almo&ccedil;ar, sem a presen&ccedil;a do ministro, no restaurante Tia Z&eacute;lia. Nesse local, Braga disse que foi questionado pelo pastor Arilton Moura sobre quais seriam as demandas do munic&iacute;pio.

O pastor teria orientado o prefeito de Lu&iacute;s Domingues a pagar R$ 15 mil &ldquo;para protocolar o pedido no MEC&rdquo;. Al&eacute;m disso, ap&oacute;s a libera&ccedil;&atilde;o dos recursos, Arilton Moura teria dito que o prefeito deveria lhe dar &ldquo;1 quilo de ouro&rdquo;.

&ldquo;Ele disse que tinha que ver a nossa demanda. De R$ 10 milh&otilde;es ou mais, tinha que dar R$ 15 mil para ele protocolar [no MEC]. E, na hora que o dinheiro j&aacute; estivesse empenhado, era para dar um tanto X. Para mim, como a minha regi&atilde;o era &aacute;rea de minera&ccedil;&atilde;o, ele pediu um quilo de ouro&rdquo;, contou.

Diante do pedido, o prefeito acrescentou que n&atilde;o disse &ldquo;nem que sim, nem que n&atilde;o&rdquo; e foi almo&ccedil;ar. Segundo Braga, o pagamento n&atilde;o foi feito nem as demandas liberadas.

Outro prefeito, Kelton Pinheiro (Cidadania), de Bonfin&oacute;polis (GO), tamb&eacute;m deu detalhes aos senadores de uma situa&ccedil;&atilde;o semelhante. &Agrave; Comiss&atilde;o, ele disse que os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos teriam cobrado propina de R$ 15 mil para viabilizar a constru&ccedil;&atilde;o de uma escola com 12 salas, or&ccedil;ada em R$ 7 milh&otilde;es, no munic&iacute;pio. A abordagem tamb&eacute;m ocorreu em um almo&ccedil;o com prefeitos que estavam em Bras&iacute;lia.

&ldquo;O pastor Arilton chegou na minha mesa e me abordou de uma forma muito abrupta e direta: &lsquo;Olha prefeito, vi que no seu of&iacute;cio o senhor pede a escola de 12 salas. Essa escola deve custar uns R$ 7 milh&otilde;es. Mas &eacute; o seguinte, eu preciso de R$ 15 mil na minha m&atilde;o hoje. Voc&ecirc; faz a transfer&ecirc;ncia para a minha conta. Para depois n&atilde;o cola comigo, porque voc&ecirc;s, pol&iacute;ticos, s&atilde;o um bando de malandros, que n&atilde;o tem palavra&rsquo;. Aquilo me deu &acirc;nsia de v&ocirc;mito&rdquo;, disse o prefeito Kelton Pinheiro aos parlamentares.

O prefeito de Boa Esperan&ccedil;a do Sul (SP), Jos&eacute; Manoel de Souza (PP), foi mais um a denunciar a cobran&ccedil;a de propina dos pastores. No caso dele, o valor pedido &ndash; em mar&ccedil;o do ano passado &ndash; foi ainda maior, cerca de R$ 40 mil. No encontro, estariam presentes o ex-ministro, os dois pastores e o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte.

&ldquo;O pastor Arilton me disse: &lsquo;Prefeito, voc&ecirc; sabe muito bem como funciona, n&eacute;? N&atilde;o d&aacute; pra ajudar todos os munic&iacute;pios, mas eu consigo te ajudar com uma escola profissionalizante. Eu fa&ccedil;o um of&iacute;cio agora, eu coloco no sistema e, em contrapartida, voc&ecirc; deposita R$ 40 mil na conta da igreja evang&eacute;lica&rsquo;&rdquo;, relata. &ldquo;Eu ent&atilde;o bati nas costas dele [Arilton] e falei que para mim n&atilde;o serviria&rdquo;, completou.

Livre acesso 
Segundo as den&uacute;ncias, mesmo sem cargos formais, os pastores tinham livre tr&acirc;nsito no minist&eacute;rio e intermediavam os pleitos de prefeituras junto a Ribeiro. O ministro deixou o comando da pasta ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o de &aacute;udios em que ele afirma dar &ldquo;prioridade&rdquo; no repasse de verbas do FNDE aos &ldquo;prefeitos que s&atilde;o amigos do pastor Gilmar Santos&rdquo;. Ribeiro diz que a prioridade atende a um pedido do presidente Jair Bolsonaro.

Na pr&oacute;xima quinta-feira (7) a Comiss&atilde;o de Educa&ccedil;&atilde;o ouve os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos. Enquanto Milton Ribeiro ainda estava no cargo, o colegiado aprovou um convite para que ele comparecesse ao Senado. A audi&ecirc;ncia seria na semana passada, mas diante da exonera&ccedil;&atilde;o de Ribeiro, ele n&atilde;o compareceu nem justificou sua aus&ecirc;ncia.

O prefeito de Lu&iacute;s Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB), acusa o pastor Arilton Moura, apontado como um dos religiosos que administram um gabinete paralelo no Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o, de pedir dinheiro e 1kg de ouro em propina para repassar recursos da pasta ao munic&iacute;pio.

O dinheiro seria utilizado para a constru&ccedil;&atilde;o de creches e escolas. Braga disse em entrevista ao Estad&atilde;o que o pastor pediu, de imediato, R$ 15 mil para que come&ccedil;asse a protocolar as demandas.

J&aacute; o quilo de ouro, que custa o equivalente a R$ 304 mil, deveria ser pago ap&oacute;s<a href="https://www.radiosalvadorfm.com.br/noticias/90861,ministro-da-educacao-admite-priorizar-pastores-amigos-de-bolsonaro-em-liberacao-de-verbas.html" target="_blank"> a libera&ccedil;&atilde;o dos recursos da pasta comandada pelo ministro Milton Ribeiro</a>.

&ldquo;Ele (Arilton) disse: &lsquo;Traz um quilo de ouro para mim&rsquo;. Eu fiquei calado. N&atilde;o disse nem que sim nem que n&atilde;o&rdquo;, afirmou o prefeito, que garante n&atilde;o ter aceitado pagar a propina.

&ldquo;Ele disse que tinha que ver a nossa demanda, de R$ 10 milh&otilde;es ou mais, tinha que dar R$ 15 mil para ele s&oacute; protocolar (a demanda no MEC). E, na hora que o dinheiro j&aacute; estivesse empenhado, era para dar um tanto, X. Para mim, como a minha regi&atilde;o era &aacute;rea de minera&ccedil;&atilde;o, ele pediu 1 quilo de ouro&rdquo;, completou.

A conversa aconteceu em abril, segundo o prefeito tucano, fora da agenda de compromissos oficiais do ministro Milton Ribeiro.&nbsp;

Ela foi uma das tantas reuni&otilde;es marcadas extraoficialmente pelos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, citados no &aacute;udio vazado do ministro, no qual admite favorecer religiosos a pedido do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo Gilberto Braga, a negocia&ccedil;&atilde;o era encarada com tamanha naturalidade, que o pastor Arilton n&atilde;o tinha nenhum receio de tocar no assunto.

O neg&oacute;cio estava t&atilde;o normal l&aacute; que ele n&atilde;o pediu segredo, ele falou no meio de todo mundo. Inclusive, tinha outros prefeitos do Par&aacute;. Ele disse: &lsquo;Olha, para esse daqui eu j&aacute; mandei tantos milh&otilde;es, para outro, tantos milh&otilde;es [.... &nbsp;Assim mesmo eu permaneci calado, n&atilde;o aceitei a proposta&rdquo;, disse o prefeito, que alega n&atilde;o ter at&eacute; hoje recebido as verbas solicitadas ao MEC.

A pasta foi procurada, mas n&atilde;o respondeu &agrave; reportagem. Arilton n&atilde;o atendeu &agrave;s liga&ccedil;&otilde;es e o pastor Gilmar disse que n&atilde;o iria comentar o caso.

Um homem acusado de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro na Prefeitura de S&atilde;o Paulo foi preso, na quarta-feira (1&deg;). A a&ccedil;&atilde;o foi realizada por policiais do Departamento de Repress&atilde;o e Combate ao Crime Organizado (Draco) com o apoio da Divis&atilde;o de Capturas (DOPE) da Pol&iacute;cia Civil do estado paulista.

Expedido pela 1&ordf; Vara de Crimes Tribut&aacute;rios, o mandado foi cumprido na cidade de Mucuri, 903 quil&ocirc;metros distante de Salvador. Apontado como um dos integrantes da m&aacute;fia dos fiscais do ISS da prefeitura paulista, o homem j&aacute; foi preso outras quatro vezes pelo mesmo crime.

O esquema, descoberto em 2015, deixava empresas atuarem com irregularidades mediante pagamento de propina. O suspeito utilizava empreendimentos de amigos para a realiza&ccedil;&atilde;o de contratos fict&iacute;cios e emiss&atilde;o de notas fiscais, realizando lavagem do dinheiro recebido.&nbsp;

O homem foi encaminhado para a sede do Draco, em Salvador, onde segue custodiado, &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio.

O advogado Carlos R&aacute;tis &ndash; conhecido principalmente por sua atua&ccedil;&atilde;o no processo de interven&ccedil;&atilde;o no Esporte Clube Bahia &ndash; &eacute; apontado pela desembargadora Sandra In&ecirc;s Rusciolleli como &ldquo;operador de propina&rdquo; nos processos que deram origem &agrave; Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste.&nbsp; 
 
No seu termo de colabora&ccedil;&atilde;o, a magistrada aponta que R&aacute;tis recebeu dos advogados Jo&atilde;o Novaes e Abdon Abade a defesa jur&iacute;dica dos processos da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa. &ldquo;Al&eacute;m dos benef&iacute;cios pecuni&aacute;rios [dinheiro], [R&aacute;tis] foi agraciado como administrador judicial em diversos processos milion&aacute;rios de recupera&ccedil;&atilde;o judicial&rdquo;, aponta o documento.&nbsp; 
 
R&aacute;tis teria ainda, ap&oacute;s a deflagra&ccedil;&atilde;o da Faroeste, renunciado a todos os processos dos caso, &ldquo;deixando suas digitais&rdquo; no esquema. O advogado representava ainda o falso c&ocirc;nsul, Adailton Maturino, um dos principais personagens na engrenagem criminosa.

A dela&ccedil;&atilde;o da desembargadora Sandra In&ecirc;s Rusciolleli e de seu filho, o advogado Vasco Rusciolleli, afirma que o deputado federal Ronaldo Carletto (PP) teria negociado o pagamento de propina ao tamb&eacute;m desembargador Maur&iacute;cio Kertzman.&nbsp; 
 
De acordo com o relato, o parlamentar teria &quot;comprado&quot; uma decis&atilde;o favor&aacute;vel ao aplicativo de mobilidade ITMov Brasil. O dispositivo &eacute; uma esp&eacute;cie e &quot;Uber&quot; local.&nbsp; 
 
O documento n&atilde;o indica o valor pago, mas afirma que Carletto foi levado ao gabinete de Sandra In&ecirc;s para ajustar o valor da propina. O parlamentar teria sido procurado pelo advogado J&uacute;lio C&eacute;sar Cavalcanti Ferreira.

O senador Angelo Coronel afirmou, nesta quinta-feira (14), ao LDNot&iacute;cias, que vai processar a desembargadora do Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia, Sandra In&ecirc;s Rusciolelli, por acusa-lo de ter recebido R$ 600 milh&otilde;es em propina. Ela &eacute; investigada pela Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste que apura o maior esquema de vendas de senten&ccedil;as judiciais no Brasil, envolvendo grilagem de terra na Bahia.

&ldquo;O que diz a dela&ccedil;&atilde;o &eacute; que &lsquo;ventila-se na imprensa que Angelo Coronel recebeu a aeronave&rsquo;. Vou entrar com a&ccedil;&atilde;o criminal contra a delatora para que ela prove qual foi a aeronave que eu recebi&rdquo;, disse.

Coronel ainda explicou como aconteceu o encontro com associa&ccedil;&atilde;o de produtores da regi&atilde;o, em 2017, ao qual se disse mediador &ldquo;do acordo que acabou com o conflito agr&aacute;rio de 30 anos no Oeste baiano&rdquo;. &ldquo;N&atilde;o me arrependo de ter feito acordo quando fui presidente da Alba, um acordo p&uacute;blico que foi noticiado em v&aacute;rios organismos da imprensa nacional e que fui instado pela associa&ccedil;&atilde;o de produtores da regi&atilde;o, a AIBA e APROCHAMA, que me procuraram na Assembleia para tentar mediar este acordo visando a pacifica&ccedil;&atilde;o do Oeste. Acordo este que foi lavrado aonde as partes sa&iacute;ram sorridentes e safisfeitas. Quanto a quest&atilde;o de pagamento entre eles, n&atilde;o se entrou no m&eacute;rito &agrave; &eacute;poca do acordo&rdquo;, garantiu.

O senador ainda ironizou, ao ser questionado pela reportagem, de onde surgiu o valor de R$ 600 milh&otilde;es. &ldquo;Ainda n&atilde;o chegou nas minhas m&atilde;os e a aeronave n&atilde;o sei onde est&aacute;&rdquo;.&nbsp;

Leia tamb&eacute;m: 
<a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/82292,faroeste-desembargadora-cita-pagamento-de-propina-a-coronel-e-detalha-participacao-de-mauricio-barbosa.html" target="_blank">Faroeste: desembargadora cita pagamento de propina a Coronel e detalha participa&ccedil;&atilde;o de Maur&iacute;cio Barbosa</a>

<a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/80717,faroeste-recupera-mensagens-apagadas-do-celular-de-mauricio-barbosa.htmlhttps://www.ldnoticias.com.br/noticias/80717,faroeste-recupera-mensagens-apagadas-do-celular-de-mauricio-barbosa.html" target="_blank">Faroeste recupera mensagens apagadas do celular de Maur&iacute;cio Barbosa</a>

A pedido do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), o juiz Luiz Antonio Bonat autorizou, na semana passada, o bloqueio de at&eacute; R$ 649,6 mil em bens de Jo&atilde;o Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT. Neto &eacute; investigado pela Opera&ccedil;&atilde;o Lava-Jato por supostos desvios na Petrobras.&nbsp;

De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, Vaccari se tornou r&eacute;u por corrup&ccedil;&atilde;o e lavagem de dinheiro junto a outras quatro pessoas suspeitas de desviar mais de R$ 3 milh&otilde;es provenientes da contrata&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os de engenharia pela estatal.

Segundo a den&uacute;ncia, Vaccari teria recebido, entre 2011 e 2014, cerca de 27 transfer&ecirc;ncias banc&aacute;rias da conta de uma empresa controlada por duas irm&atilde;s, com quem tinha liga&ccedil;&otilde;es. Os repasses seriam propina paga ao partido.

As acusa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o baseadas nas dela&ccedil;&otilde;es do lobista Zwi Skornicki, operador financeiro do esquema, e de Pedro Barusco, ex-gerente executivo da Petrobras.

O senador Ciro Nogueira, foi cobrado hoje (28) pela Receita Federal a pagar multas e impostos&nbsp;sobre valores suspeitos de serem recebidos como propina. as&nbsp;cobran&ccedil;as somam R$ 17 milh&otilde;es apenas por sonega&ccedil;&atilde;o de impostos. Os autos s&atilde;o de 2017 e 2018 e os auditores fiscais afirmam que o ministro omitiu seus rendimentos e deixou de pagar os valores correspondentes aos cofres p&uacute;blicos al&eacute;m de mencionarem diversas movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras em dinheiro vivo feitas pelo pol&iacute;tico e pessoas pr&oacute;ximas na &eacute;poca.

 
Procedimento de fiscaliza&ccedil;&atilde;o do &oacute;rg&atilde;o assinado em 2018 concluiu que o senador, novo chefe da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, n&atilde;o declarou ao fisco em 2014 R$ 1,4 milh&atilde;o pago pela empreiteira UTC em esquema alvo da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato e outros R$ 5 milh&otilde;es repassados pelo frigor&iacute;fico JBS.

Em rela&ccedil;&atilde;o aos casos de propina, um deles &eacute; sobre&nbsp;suposto pagamento&nbsp;de R$ 6,4 milh&otilde;es que ele teria recebido da JBS e da UTC, a movimenta&ccedil;&atilde;o&nbsp;&eacute; investigada&nbsp;pelo STF (Supremo Tribunal Federal). O outro caso seria relacionado a supostas empresas do ministro que n&atilde;o foram declaradas corretamente.

A Folha questionou a pasta sobre o est&aacute;gio de an&aacute;lise desse recurso, e a resposta foi que o Carf n&atilde;o se manifesta sobre processos espec&iacute;ficos que constam em seu acervo. Tamb&eacute;m n&atilde;o informou quanto foi cobrado.

O relat&oacute;rio dos auditores foi anexado em inqu&eacute;rito aberto no STF que vem apurando os repasses da JBS ao senador. No in&iacute;cio de 2019, ele foi alvo de uma opera&ccedil;&atilde;o da PF dentro dessa investiga&ccedil;&atilde;o onde foram encontrados no endere&ccedil;o dele em Teresina US$ 33,5 mil (equivalente a R$ 173 mil em valores atuais). A investiga&ccedil;&atilde;o criminal ainda n&atilde;o foi encerrada e o senador ainda dever&aacute; responder por ela, junto a novas imputa&ccedil;&otilde;es.

O procedimento da Receita afirma que o pol&iacute;tico foi questionado sobre a movimenta&ccedil;&atilde;o das quantias&nbsp;e sonega&ccedil;&atilde;o antes&nbsp;e que &quot;abdicou de apresentar&quot; explica&ccedil;&otilde;es.

O policial Luiz Paulo Dominghetti que se apresentou em Bras&iacute;lia como vendedor de vacinas, elogiou o ex-diretor de log&iacute;stica do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de Roberto Ferreira Dias. Em conversas obtidas pelo site Uol, o PM enalteceu Dias: &quot;Espetacular.&quot;

De acordo com o site, o elogio foi feito menos de 24 horas depois de um jantar no restaurante Vasto, na capital federal, em 25 de fevereiro deste ano. No encontro, o cabo da PM mineira diz ter ouvido de Dias suposto pedido de propina para que o governo levasse adiante uma oferta de eventuais 400 milh&otilde;es de doses da Oxford/AstraZeneca.

A mensagem consta de um di&aacute;logo via WhatsApp entre Dominghetti e o pai, Paulo C&eacute;sar Pereira, e narra toda a saga do policial que atuava como um representante comercial informal da empresa americana Davati Medical Supply &agrave; espera de um desfecho positivo nas negocia&ccedil;&otilde;es com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.

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E-mails obtidos pela Folha mostram que o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de do governo de Jair Bolsonaro negociou oficialmente <a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/76007,governo-bolsonaro-pediu-propina-em-compra-de-vacina-diz-vendedor-de-imunizante.html" target="_blank">venda de vacinas</a> com representantes da Davati Medical Supply. Um representante da empresa afirmou &agrave; Folha que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de assinar contrato.

As mensagens da negocia&ccedil;&atilde;o foram trocadas entre Roberto Ferreira Dias, diretor de Log&iacute;stica do minist&eacute;rio, Herman Cardenas, que aparece como CEO da empresa, e Cristiano Alberto Carvalho, que se apresenta como procurador dela.

O pr&oacute;prio Dias envia um email em que menciona uma reuni&atilde;o ocorrida sobre o tema. Ele &eacute; apontado como o autor do pedido de propina &mdash;sua exonera&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de foi anunciada na noite de ter&ccedil;a (29) ap&oacute;s as revela&ccedil;&otilde;es da Folha.

Na conversa, Cardenas informa da oferta de 400 milh&otilde;es de doses da vacina Astrazeneca, citando Luiz Paulo Dominguetti Pereira como representante da empresa. &quot;Fico no aguardo para ajudar a obter vacinas para seu pa&iacute;s&quot;, diz.

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L&iacute;der do governo na C&acirc;mara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), negou que tenha indicado o diretor Roberto Dias, do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, para o posto. Ele &eacute; acusado de cobrar do representante de uma vendedora de vacina<a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/76007,governo-bolsonaro-pediu-propina-em-compra-de-vacina-diz-vendedor-de-imunizante.html" target="_blank"> propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato </a>com a pasta.

Em entrevista exclusiva &agrave; Folha, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, disse que Dias, diretor de Log&iacute;stica do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, cobrou a propina em um jantar em Bras&iacute;lia no dia 25 de fevereiro.

Roberto Dias foi indicado ao cargo por Barros ao cargo. Sua nomea&ccedil;&atilde;o ocorreu em 8 de janeiro de 2019, na gest&atilde;o do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM).&nbsp;

Em uma rede social, Barros negou ter indicado Dias ao posto no Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. &ldquo;Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; mat&eacute;ria da Folha, reitero que Roberto Ferreira Dias teve sua nomea&ccedil;&atilde;o no Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de no in&iacute;cio da atual gest&atilde;o presidencial, em 2019, quando n&atilde;o estava alinhado ao governo. Assim, repito, n&atilde;o &eacute; minha indica&ccedil;&atilde;o. Desconhe&ccedil;o totalmente a den&uacute;ncia da Davati.&rdquo;

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Representante da empresa Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, afirmou que o governo do presidente Jair Bolsonaro pediu US$ 1 de propoina por dose comprada.&nbsp;

Segundo a Folha, o pedido teria partido do diretor de Log&iacute;stica do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Roberto Ferreira Dias. A cobran&ccedil;a teria ocorrido em um jantar no restaurante Vasto, no Bras&iacute;lia Shopping, regi&atilde;o central da capital federal, no dia 25 de fevereiro.

Roberto Dias foi indicado ao cargo pelo l&iacute;der do governo de Jair Bolsonaro na C&acirc;mara, Ricardo Barros (PP-PR). Sua nomea&ccedil;&atilde;o ocorreu em 8 de janeiro de 2019, na gest&atilde;o do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM). A Folha tentou, sem sucesso, contato com Dias na noite desta ter&ccedil;a-feira (29). Ele n&atilde;o atendeu as liga&ccedil;&otilde;es.

A empresa Davati buscou a pasta para negociar 400 milh&otilde;es de doses da vacina da AstraZeneca com uma proposta feita de US$ 3,5 por cada (depois disso passou a US$ 15,5). &quot;O caminho do que aconteceu nesses bastidores com o Roberto Dias foi uma coisa muito tenebrosa, muito asquerosa&quot;, disse Dominguetti.

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/70493/mg/crivela .jpg" style="height:312px; margin:5px; width:640px" />&nbsp; &nbsp;

Foto: AP PHOTO/Bruna Prado

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Rio afirmou nesta ter&ccedil;a-feira (22), que o esquema do &ldquo;QG da Propina&rdquo; na gest&atilde;o do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), preso na manh&atilde; desta ter&ccedil;a (22), arrecadou mais de R$ 50 milh&otilde;es durante o mandato. Esse &eacute; o valor da indeniza&ccedil;&atilde;o estipulada na den&uacute;ncia contra o mandat&aacute;rio e outras 25 pessoas por corrup&ccedil;&atilde;o, lavagem de dinheiro e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa.&nbsp;

Segundo o MP e a Pol&iacute;cia Civil, s&oacute; a &ldquo;Assim Sa&uacute;de&rdquo;, contratada para gerir o plano de sa&uacute;de dos servidores do munic&iacute;pio, corresponde a R$ 45 milh&otilde;es. Em outras empresas, apesar de ind&iacute;cios claros do envolvimento no esquema, n&atilde;o foi poss&iacute;vel mensurar ainda os valores movimentados. O percentual considerado para calcular a propina era de 3% a 5% em cima dos contratos ou do valor que as empresas deveriam receber de restos a pagar.&nbsp;

De acordo com o MP, o QG da Propina, comandado por Crivella por meio do operador Rafael Alves, priorizava para pagamentos de d&iacute;vidas ou novos contratos as empresas que se submetiam ao esquema e desembolsavam propina.

Fonte: Estad&atilde;o 
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<img alt="Resultado de imagem para Em denúncia, Janot aponta R$ 230 milhões em propina para Lula" src="http://jconlineimagem.ne10.uol.com.br/imagem/noticia/2017/09/05/normal/a2b81a2a28072e8fca9fe168ce5ef03c.jpg" style="height:356px; width:650px" />

Ao denunciar a forma&ccedil;&atilde;o de uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa pelo PT no &acirc;mbito da Lava Jato nos mandatos presidenciais dos ex-presidentes Luiz In&aacute;cio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o procurador-geral da Rep&uacute;blica descreveu pagamentos de vantagens indevidas a Lula em valores que, somados, chegam a R$ 230 milh&otilde;es, como contrapartida a favorecimento de empresas como a Odebrecht e a OAS em contratos. Janot descreve Lula como &ldquo;grande idealizador&rdquo; da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa formada no governo federal para desvio de recursos relacionados &agrave; Petrobras.

Parte dos recursos que a PGR afirma que Lula recebeu de propina est&atilde;o relacionados &agrave; aquisi&ccedil;&atilde;o do im&oacute;vel onde est&aacute; instalado o Instituto Lula, no valor de R$ 12,4 milh&otilde;es, e tamb&eacute;m &agrave; compra do apartamento dele em S&atilde;o Bernardo do Campo-SP, no valor de R$ 504 mil que teriam sido fornecidos pela Odebrecht.

Al&eacute;m disso, Lula teria recebido da OAS e da Odebrecht propina &ldquo;feita por meio do custeio de reformas em s&iacute;tio localizado em Atibaia/SP, sobre a qual detinha a posse direta, nos respectivos valores concedidos por aquelas empresas de R$ 170.000,00 e R$ 700.000,00, montantes que tamb&eacute;m foram objeto de dissimula&ccedil;&atilde;o, oculta&ccedil;&atilde;o da sua origem, movimenta&ccedil;&atilde;o, disposi&ccedil;&atilde;o e propriedade.

No total, em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; OAS, Janot afirma que foram feitos pagamentos no valor de R$ 27 milh&otilde;es ao ex-presidente para favorecer a construtora em contratos em obras em Alagoas, Pernambuco, Amazonas e Rio de Janeiro, entre 2004 e 2012.

Em dois momentos, Janot faz uma listagem de valores multimilion&aacute;rios que Lula teria recebido da Odebrecht de forma indevida. Primeiro, Janot diz que o ex-presidente recebeu entre 2004 e 2012 R$ 128,1 milh&otilde;es para contratos na Refinaria do Nordeste, no Complexo Petroqu&iacute;mico do Rio de Janeiro (Comperj), entre 2004 e 2012.

Mais adiante na den&uacute;ncia, Janot aponta que Lula recebeu R$ 75,4 milh&otilde;es em contratos relacionados &agrave; Refinaria Get&uacute;lio Vargas, a servi&ccedil;os de terraplenagem da &aacute;rea de constru&ccedil;&atilde;o e montagem da Refinaria do Nordeste, e a outros servi&ccedil;os de terraplenagem, drenagem e anel vi&aacute;rio da &aacute;rea do Comperj, al&eacute;m da execu&ccedil;&atilde;o de obras de constru&ccedil;&atilde;o e montagem no Terminal de Cabi&uacute;nas, em Campos-RJ, e no Gasoduto Cabi&uacute;nas (GASDUC III).

&ldquo;Apesar de n&atilde;o estar mais &agrave; frente da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, Lula mantinha forte influ&ecirc;ncia nos rumos do governo Dilma, al&eacute;m de ser uma pessoa influente perante outras autoridades estrangeiras, especialmente na Am&eacute;rica Latina e na &Aacute;frica, pa&iacute;ses em que a Odebrecht tinha forte interesse. Por essa raz&atilde;o, os pagamentos de propina diretamente para Lula n&atilde;o cessaram ap&oacute;s sua sa&iacute;da do governo&rdquo;, destacou Janot.

Defesas

A defesa de Lula enviou uma nota &agrave; imprensa na qual afirma que h&aacute; persegui&ccedil;&atilde;o ao ex-presidente da Rep&uacute;blica.

&ldquo;Essa den&uacute;ncia, cujo teor ainda n&atilde;o conhecemos, &eacute; mais um exemplo de mau uso das leis para perseguir o ex-Presidente Lula, que n&atilde;o praticou qualquer crime e muito menos participou de uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa. &Eacute; mais um ataque ao Estado de Direito e a democracia&rdquo;, afirmou o advogado Cristiano Zanin Martins.

&ldquo;O protocolo dessa den&uacute;ncia na data de hoje sugere ainda uma tentativa do MPF de mudar o foco da discuss&atilde;o em torno da ilegalidade e ilegitimidade das dela&ccedil;&otilde;es premidas no pa&iacute;s&rdquo;, finalizou o advogado do ex-presidente Lula.

Em nota, o PT afirma: &ldquo;A den&uacute;ncia apresentada nesta ter&ccedil;a-feira (5/9) pela Procuradoria Geral da Rep&uacute;blica parece uma tentativa do atual procurador-geral de desviar o foco de outras investiga&ccedil;&otilde;es, que tamb&eacute;m envolvem um membro do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal, no momento em que ele se prepara para deixar o cargo.

N&atilde;o h&aacute; fundamento algum nas acusa&ccedil;&otilde;es contra o Partido dos Trabalhadores. Desde o in&iacute;cio das investiga&ccedil;&otilde;es da Lava Jato, o PT vem denunciando a persegui&ccedil;&atilde;o e a seletividade de agentes p&uacute;blicos que tentam incriminar a legenda para enfraquec&ecirc;-la politicamente.

Esperamos que essas mentiras sejam tratadas com serenidade pela justi&ccedil;a brasileira, e terminem arquivadas como j&aacute; ocorreu com outras den&uacute;ncias sem provas apresentadas contra o partido.&rdquo;

J&aacute; o advogado Luiz Fl&aacute;vio Borges D&rsquo;urso, que defende Vaccari, afirmou em nota que a den&uacute;ncia de Janot &ldquo;&eacute; totalmente improcedente, pois o sr. Vaccari, enquanto tesoureiro do PT, cumpriu seu papel, de solicitar doa&ccedil;&otilde;es legais destinadas ao partido, as quais sempre foram depositadas na conta banc&aacute;ria partid&aacute;ria, com respectivo recibo e a presta&ccedil;&atilde;o de contas &agrave;s autoridades competentes, tudo dentro da lei e com absoluta transpar&ecirc;ncia&rdquo;.

&ldquo;O sr. Vaccari continua confiando na Justi&ccedil;a brasileira e tem convic&ccedil;&atilde;o de que as acusa&ccedil;&otilde;es que lhe s&atilde;o dirigidas, haver&atilde;o de ser rejeitadas&rdquo;, diz a nota do advogado.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Resultado de imagem para Réu na Lava Jato diz a Moro ter intermediado negociação de propina a políticos do PMDB" src="http://peloamordedeus.com/wp-content/uploads/2017/07/6556546546546.jpg" style="height:385px; width:650px" />

Jorge Luz,&nbsp;acusado de ser operador do PMDB no esquema de corrup&ccedil;&atilde;o descoberto na Petrobras,&nbsp;afirmou nesta quarta-feira (12) que houve um acordo para que pol&iacute;ticos da legenda apoiassem diretores da Petrobras no cargo em troca de vantagem indevida. Segundo Luz, ele intermediou as negocia&ccedil;&otilde;es que chegaram a R$ 11,5 milh&otilde;es.

Ao ser questionado pelos pr&oacute;prios advogados, Jorge Luz disse que sabia quem eram os pol&iacute;ticos que receberiam as vantagens indevidas da Petrobras.

&ldquo;Inclusive participei da reuni&atilde;o de agradecimento. Inclusive o Fernando [Baiano] disse aqui que ao final o Jader o seguinte: &lsquo;Voc&ecirc;s cumpriram o papel de voc&ecirc;s, agora o problema &eacute; nosso&rsquo;. Jader Barbalho, Renan Calheiros, Anibal Gomes, Silas Rondeau, esses s&atilde;o os agentes pol&iacute;ticos&rdquo;, afirmou Luz.

Esta audi&ecirc;ncia faz parte do processo ligado &agrave; 38&ordf; fase da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, batizada de Blackout. A a&ccedil;&atilde;o investiga o pagamento de propinas na contrata&ccedil;&atilde;o e opera&ccedil;&atilde;o de dois navios-sondas da Petrobras. Jorge Luz e o filho dele, Bruno Luz, s&atilde;o r&eacute;us no processo e&nbsp;est&atilde;o presos na Superintend&ecirc;ncia da Pol&iacute;cia Federal em Curitiba.

&ldquo;O apoio se traduziria numa ajuda financeira e se traduziria tamb&eacute;m na oportunidade que esses pol&iacute;ticos pudessem participar de algumas opera&ccedil;&otilde;es que viessem a surgir&rdquo;, disse Jorge Luz. Segundo ele, Fernando Baiano representava os diretores, e Anibal Gomes os pol&iacute;ticos.

Fernando Baiano foi condenado em processos da Lava Jato como crimes como lavagem de dinheiro e corrup&ccedil;&atilde;o passiva. Ele foi apontado pela for&ccedil;a-tarefa da opoera&ccedil;&atilde;o como um dos intermediadores de propina no esquema da Petrobras.

De acordo com Luz, em determinado momento houve um desgaste entre Fernando Soares e Anibal Gomes. A partir deste momento, Luz afirmou que passou a ser intermedi&aacute;rio na recep&ccedil;&atilde;o das contas que o Anibal passava.

Outro lado

Procurado, o senador Jader Barbalho em nota que nunca fez neg&oacute;cios com Jorge Luz. &ldquo;O senador diz que as declara&ccedil;&otilde;es do criminoso devem ser averiguadas pela Justi&ccedil;a. Tamb&eacute;m diz que conhece Jorge Luz, mas jamais fez qualquer tipo de neg&oacute;cio com ele&quot;, diz a nota.

Tamb&eacute;m em nota, Renan Calheiros disse que conheceu Jorge Luz, mas n&atilde;o mant&eacute;m contato com ele. &ldquo;O senador Renan afirma que conheceu Jorge Luz h&aacute; mais de 20 anos e desde ent&atilde;o nunca mais o encontrou ou falou com ele. Diz ainda que n&atilde;o conhece nenhum dos seus filhos. H&aacute; 20 dias, o senador prestou depoimento ao juiz Sergio Moro como testemunha de Luz e reafirmou que a cita&ccedil;&atilde;o a seu nome &eacute; totalmente infundada&quot;, afirma o texto.

O deputado An&iacute;bal Gomes disse que, apesar de conhecer Jorge Luz, n&atilde;o mantinha rela&ccedil;&atilde;o pr&oacute;xima com ele. &ldquo;Desconhe&ccedil;o totalmente esse tipo de acordo. Li a informa&ccedil;&atilde;o na imprensa, mas desconhe&ccedil;o tudo isso que foi dito. Conheci o Jorge Luz, mas nunca tive intimidade com ele, muito menos neg&oacute;cios. Nunca&quot;, afirmou.

At&eacute; a &uacute;ltima atualiza&ccedil;&atilde;o desta reportagem, o&nbsp;G1&nbsp;ainda tentava contato com o ex-ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau.

Outra cita&ccedil;&atilde;o

 
Os senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho foram citados anteriormente pelo colaborador da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato Felipe Parente. O empres&aacute;rio e advogado afirmou que entregou propina para Calheiro e Barbalho.

Parente foi citado pela primeira vez nas investiga&ccedil;&otilde;es da Lava Jato pelo ex-presidente da Transpetro S&eacute;rgio Machado, outro colaborador da opera&ccedil;&atilde;o. Segundo Machado, o empres&aacute;rio era encarregado de levar propina para a c&uacute;pula do PMDB. Em troca, de acordo com o ex-presidente da estatal, Parente recebia 5% dos valores transportados.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Resultado de imagem para fotos de marcos medrado" src="http://www.ldnoticias.com.br/fotos/gcma_noticias/246/mg/Marcos%20Medrado%20(16jun15_01)1.jpg" style="height:424px; width:565px" />

&ldquo;A corrup&ccedil;&atilde;o era tanta que eles roubaram entre si &ldquo;. A declara&ccedil;&atilde;o &eacute; do &acirc;ncora do programa Liga&ccedil;&atilde;o Direta da Nova Salvador FM, Marcos Medrado, demonstrando sua indigna&ccedil;&atilde;o com o que a construtora e pol&iacute;ticos malandros fizeram com o dinheiro do povo brasileiro pago ao governo&nbsp; federal atrav&eacute;s &nbsp;de impostos.

Em uma de suas v&aacute;rias dela&ccedil;&otilde;es, Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Construtora Odebrecht, disse &ldquo;que perdeu o controle do Departamento de Propina e verificou que estavam sendo desviados recursos&nbsp; do pr&oacute;prio &nbsp;Departamento dentro da empresa&rdquo;.

Isso demonstra, diz Medrado, que esses diretores n&atilde;o eram de confian&ccedil;a da empresa e e nem de Marcelo Odebrecht da&iacute; a roubalheira entre eles.

Outro ponto de destaque de Medrado foi o deboche com que os diretores contam seus atos de corrup&ccedil;&atilde;o como se tudo estivesse dentro da normalidade. &ldquo; &Eacute; de estarrecer, conclui Marcos Medrado.

Por Albrval Figueiredo

Jornalista

<img alt="Foto: Reprodução/Facebook" src="http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2017/04/17113536/fernando-giocabo.jpg" />

O deputado federal Fernando Giacobo (PR), do Paran&aacute;, teria sondado a Uber sobre um poss&iacute;vel acordo para votar conforme os interesses da empresa, mediante propina. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do colunista Maur&iacute;cio Lima, do Radar Online.

Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, a averigua&ccedil;&atilde;o por parte do parlamentar surgiu pouco antes da aprova&ccedil;&atilde;o do projeto que regulamentou o uso de aplicativos de transporte particular.

(BA.ba)&nbsp;

<img alt="Propina em usina no Rio Madeira foi de R$ 80 milhões, diz empreiteira" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/04/usina_santo_antonio_agbr_640x360-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

A Odebrecht e a Andrade Gutierrez pagaram cerca de R$ 80 milh&otilde;es em propinas a diferentes pol&iacute;ticos em torno do projeto da Usina de Santo Ant&ocirc;nio, no Rio Madeira, em Rond&ocirc;nia. Esta &eacute; uma das obras mais citadas nos inqu&eacute;ritos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com base nas dela&ccedil;&otilde;es da Odebrecht.

Apesar de ser um empreendimento encampado pelo governo do PT, a maior parte dos pagamentos foi feita a pol&iacute;ticos do PMDB, PSDB e PP. As acusa&ccedil;&otilde;es citam o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) &ndash; condenado e preso em Curitiba -, os senadores A&eacute;cio Neves (PSDB-MG), Edison Lob&atilde;o (PMDB-MA), Ivo Cassol (PP-RO), Romero Juc&aacute; (PMDB-RR) e Valdir Raupp (PMDB-RO), al&eacute;m de Sandro Mabel, assessor especial do presidente Michel Temer.

A usina foi o primeiro grande projeto da Odebrecht como investidora no setor de energia, em meados dos anos 2000. As pretens&otilde;es da empresa na &eacute;poca era a de se tornar a maior geradora do Pa&iacute;s. O modelo de neg&oacute;cio seria o de competir agressivamente nos leil&otilde;es do governo federal e fazer a obra depois, como fornecedora, onde teria sua maior margem de lucro.

O primeiro trope&ccedil;o, por&eacute;m, foi justamente no projeto do Madeira. Al&eacute;m da Usina de Santo Ant&ocirc;nio, o governo licitou Jirau, poucos quil&ocirc;metros distante. Juntas as duas usinas tinham ganhos extraordin&aacute;rios de efici&ecirc;ncia na produ&ccedil;&atilde;o de energia.

O leil&atilde;o de Jirau, contudo, se transformou em uma guerra declarada. O governo Dilma Rousseff teria apoiado outro cons&oacute;rcio, liderado pelo grupo Suez, que ganhou a licita&ccedil;&atilde;o. Nos relatos dos delatores, a perda de Jirau foi lembrada e at&eacute; virou uma peti&ccedil;&atilde;o que foi enviada &agrave; Procuradoria da Rep&uacute;blica no Paran&aacute;. Mas s&atilde;o os pagamentos de propinas a pol&iacute;ticos o que mais chama a aten&ccedil;&atilde;o nas dela&ccedil;&otilde;es &ndash; s&atilde;o oito inqu&eacute;ritos no STF contra pol&iacute;ticos em fun&ccedil;&atilde;o desses pagamentos.

Influ&ecirc;ncia

De acordo com os inqu&eacute;ritos, parte da propina foi paga a pol&iacute;ticos que tinham influ&ecirc;ncia sobre Furnas, que durante muito tempo foi comandada politicamente por Cunha. Furnas &eacute; a principal s&oacute;cia de Santo Ant&ocirc;nio (40% da sociedade).

Os inqu&eacute;ritos derivados da dela&ccedil;&atilde;o da Odebrecht revelam ainda que A&eacute;cio tinha atua&ccedil;&atilde;o em Furnas, com forte presen&ccedil;a em Minas. Al&eacute;m disso, A&eacute;cio comandava a Cemig, tamb&eacute;m s&oacute;cia de Santo Ant&ocirc;nio, quando era o governador de Minas. Para o projeto do Madeira, ele recebeu parcelas de R$ 1 milh&atilde;o a R$ 2 milh&otilde;es, segundo delatores.

Pelos relatos, Cunha recebeu R$ 20 milh&otilde;es. Outros R$ 30 milh&otilde;es foram divididos igualmente entre o deputado Arlindo Chinaglia (PT), o senador Romero Juc&aacute; (PMDB) e Sandro Mabel, ex-deputado do PMDB, segundo os delatores. Eles acusam Lob&atilde;o de ter recebido R$ 5,5 milh&otilde;es, com o objetivo de intervir no governo no caso Jirau, e Cassol, ent&atilde;o governador de Rond&ocirc;nia, ficou com R$ 2 milh&otilde;es para facilitar processos administrativos. Outros R$ 20 milh&otilde;es foram a ex-diretores de Furnas e a Raupp.

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, Kakay, que defende Juc&aacute; e Lob&atilde;o, disse que, com os inqu&eacute;ritos, ser&aacute; poss&iacute;vel fazer uma defesa t&eacute;cnica e provar que n&atilde;o houve propinas. Procurados, os outros investigados n&atilde;o responderam. A Odebrecht reafirmou que &eacute; de responsabilidade da Justi&ccedil;a a avalia&ccedil;&atilde;o de relatos feitos pelos delatores, e a Andrade n&atilde;o quis comentar. Furnas informou que &eacute; a principal interessada em elucidar os fatos. O Planalto disse que n&atilde;o comenta investiga&ccedil;&otilde;es em andamento.

As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal&nbsp;O Estado de S. Paulo.

, em Rond&ocirc;nia. Esta &eacute; uma das obras mais citadas nos inqu&eacute;ritos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com base nas dela&ccedil;&otilde;es da Odebrecht.

Apesar de ser um empreendimento encampado pelo governo do PT, a maior parte dos pagamentos foi feita a pol&iacute;ticos do PMDB, PSDB e PP. As acusa&ccedil;&otilde;es citam o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) &ndash; condenado e preso em Curitiba -, os senadores A&eacute;cio Neves (PSDB-MG), Edison Lob&atilde;o (PMDB-MA), Ivo Cassol (PP-RO), Romero Juc&aacute; (PMDB-RR) e Valdir Raupp (PMDB-RO), al&eacute;m de Sandro Mabel, assessor especial do presidente Michel Temer.

A usina foi o primeiro grande projeto da Odebrecht como investidora no setor de energia, em meados dos anos 2000. As pretens&otilde;es da empresa na &eacute;poca era a de se tornar a maior geradora do Pa&iacute;s. O modelo de neg&oacute;cio seria o de competir agressivamente nos leil&otilde;es do governo federal e fazer a obra depois, como fornecedora, onde teria sua maior margem de lucro.

O primeiro trope&ccedil;o, por&eacute;m, foi justamente no projeto do Madeira. Al&eacute;m da Usina de Santo Ant&ocirc;nio, o governo licitou Jirau, poucos quil&ocirc;metros distante. Juntas as duas usinas tinham ganhos extraordin&aacute;rios de efici&ecirc;ncia na produ&ccedil;&atilde;o de energia.

O leil&atilde;o de Jirau, contudo, se transformou em uma guerra declarada. O governo Dilma Rousseff teria apoiado outro cons&oacute;rcio, liderado pelo grupo Suez, que ganhou a licita&ccedil;&atilde;o. Nos relatos dos delatores, a perda de Jirau foi lembrada e at&eacute; virou uma peti&ccedil;&atilde;o que foi enviada &agrave; Procuradoria da Rep&uacute;blica no Paran&aacute;. Mas s&atilde;o os pagamentos de propinas a pol&iacute;ticos o que mais chama a aten&ccedil;&atilde;o nas dela&ccedil;&otilde;es &ndash; s&atilde;o oito inqu&eacute;ritos no STF contra pol&iacute;ticos em fun&ccedil;&atilde;o desses pagamentos.

Influ&ecirc;ncia

De acordo com os inqu&eacute;ritos, parte da propina foi paga a pol&iacute;ticos que tinham influ&ecirc;ncia sobre Furnas, que durante muito tempo foi comandada politicamente por Cunha. Furnas &eacute; a principal s&oacute;cia de Santo Ant&ocirc;nio (40% da sociedade).

Os inqu&eacute;ritos derivados da dela&ccedil;&atilde;o da Odebrecht revelam ainda que A&eacute;cio tinha atua&ccedil;&atilde;o em Furnas, com forte presen&ccedil;a em Minas. Al&eacute;m disso, A&eacute;cio comandava a Cemig, tamb&eacute;m s&oacute;cia de Santo Ant&ocirc;nio, quando era o governador de Minas. Para o projeto do Madeira, ele recebeu parcelas de R$ 1 milh&atilde;o a R$ 2 milh&otilde;es, segundo delatores.

Pelos relatos, Cunha recebeu R$ 20 milh&otilde;es. Outros R$ 30 milh&otilde;es foram divididos igualmente entre o deputado Arlindo Chinaglia (PT), o senador Romero Juc&aacute; (PMDB) e Sandro Mabel, ex-deputado do PMDB, segundo os delatores. Eles acusam Lob&atilde;o de ter recebido R$ 5,5 milh&otilde;es, com o objetivo de intervir no governo no caso Jirau, e Cassol, ent&atilde;o governador de Rond&ocirc;nia, ficou com R$ 2 milh&otilde;es para facilitar processos administrativos. Outros R$ 20 milh&otilde;es foram a ex-diretores de Furnas e a Raupp.

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, Kakay, que defende Juc&aacute; e Lob&atilde;o, disse que, com os inqu&eacute;ritos, ser&aacute; poss&iacute;vel fazer uma defesa t&eacute;cnica e provar que n&atilde;o houve propinas. Procurados, os outros investigados n&atilde;o responderam. A Odebrecht reafirmou que &eacute; de responsabilidade da Justi&ccedil;a a avalia&ccedil;&atilde;o de relatos feitos pelos delatores, e a Andrade n&atilde;o quis comentar. Furnas informou que &eacute; a principal interessada em elucidar os fatos. O Planalto disse que n&atilde;o comenta investiga&ccedil;&otilde;es em andamento.

As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal&nbsp;O Estado de S. Paulo.

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