Militares israelenses anunciaram que o Ir&atilde; enviou drones e m&iacute;sseis para atacar o territ&oacute;rio de Israel neste s&aacute;bado (13). O porta-voz das For&ccedil;as de Defesa de Israel, Daniel Hagari, e a Guarda Revolucion&aacute;ria do Ir&atilde; confirmaram a informa&ccedil;&atilde;o.

&quot;Em resposta aos numerosos crimes cometidos pelo regime sionista, incluindo o ataque &agrave; se&ccedil;&atilde;o consular da embaixada da Rep&uacute;blica Isl&acirc;mica do Ir&atilde; em Damasco e o mart&iacute;rio de um grupo de comandantes e assessores militares de nosso pa&iacute;s na S&iacute;ria, a for&ccedil;a a&eacute;rea da For&ccedil;a Aeroespacial do Corpo de Guardi&atilde;es da Revolu&ccedil;&atilde;o Isl&acirc;mica disparou dezenas de m&iacute;sseis e drones contra alvos espec&iacute;ficos dentro dos territ&oacute;rios ocupados&quot;, afirmou o canal estatal, citando o departamento de rela&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas dos Guardi&atilde;es.

A opera&ccedil;&atilde;o, chamada de &quot;Promessa Honesta&quot;, foi &quot;lan&ccedil;ada com a aprova&ccedil;&atilde;o do Conselho Superior de Seguran&ccedil;a Nacional e sob a supervis&atilde;o do Estado-Maior Geral das For&ccedil;as Armadas&quot;, declarou a televis&atilde;o, indicando que os detalhes seriam em breve &quot;divulgados ao heroico povo iraniano e aos combatentes da liberdade de todo o mundo&quot;.

Em Israel, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu afirmou neste domingo, 14, que o pa&iacute;s ir&aacute; derrotar o Ir&atilde; em sua primeira mensagem p&uacute;blica ap&oacute;s o ataque deste s&aacute;bado, 13. Ao todo, mais de 300 drones e m&iacute;sseis foram lan&ccedil;ados pelo Ir&atilde; em dire&ccedil;&atilde;o ao territ&oacute;rio israelense, a maioria interceptada e sem causar v&iacute;timas fatais.

Segundo informou o ex&eacute;rcito de Israel no in&iacute;cio deste domingo, dos cerca de 170 drones que o Ir&atilde; lan&ccedil;ou, nenhum atingiu solo israelense, enquanto 25 dos 30 m&iacute;sseis de cruzeiro foram interceptados, assim como os mais de 120 m&iacute;sseis bal&iacute;sticos.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">O presidente da Rep&uacute;blica, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT)</a>, fez uma declara&ccedil;&atilde;o sobre a guerra na Faixa de Gaza, na manh&atilde; deste s&aacute;bado (17). Na ocasi&atilde;o, ele sugeriu que fosse criado um Estado palestino reconhecido pela Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU).

&ldquo;A solu&ccedil;&atilde;o para essa crise s&oacute; ser&aacute; duradoura se avan&ccedil;armos rapidamente na cria&ccedil;&atilde;o de um Estado Palestino livre e soberano. Um Estado Palestino que seja reconhecido como membro pleno das Na&ccedil;&otilde;es Unidas. De uma ONU fortalecida e que tenha um Conselho de Seguran&ccedil;a mais representativo&rdquo;, iniciou o petista.

O discurso foi realizado durante a sess&atilde;o de abertura da 37&ordf; C&uacute;pula de Chefes de Estado e Governo da Uni&atilde;o Africana, em Adis Abeba, na Eti&oacute;pia.

No local, Lula falou ainda sobre a Alian&ccedil;a Global contra a fome, que visa impulsionar o financiamento de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas.

&ldquo;A luta africana tem muito em comum com os desafios do Brasil. Mais da metade dos 200 milh&otilde;es de brasileiros se reconhecem como afrodescendentes. N&oacute;s, africanos e brasileiros, precisamos tra&ccedil;ar nossos pr&oacute;prios caminhos na ordem internacional que surge.

A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/otan" target="_blank">alian&ccedil;a militar do Ocidente (Otan) </a>est&aacute; preparando um ex&eacute;rcito para um eventual conflito com a R&uacute;ssia, conforme anunciado pelo chefe do comit&ecirc; da alian&ccedil;a, Rob Bauer, na &uacute;ltima quinta-feira (18).

Nesta mesma semana, a Otan&nbsp;anunciou a realiza&ccedil;&atilde;o dos maiores exerc&iacute;cios militares desde a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/guerra%20fria" target="_blank">Guerra Fria</a>, em 1988, quando mais de 125 mil militares participaram dos treinamentos. Em 2018, um treinamento militar denominado Trident Juncture reuniu 50 mil participantes. Para este novo treinamento, a alian&ccedil;a militar do Ocidente contar&aacute; com 90 mil soldados de pa&iacute;ses da Otan&nbsp;e da Su&eacute;cia, que deve aderir em breve &agrave; Alian&ccedil;a.

Apesar do treinamento, Rob Bauer enfatiza que uma guerra com Moscou s&oacute; ocorrer&aacute; se forem atacados. &ldquo;N&atilde;o estamos buscando nenhum conflito, mas se eles nos atacarem, temos que estar preparados&rdquo;, refor&ccedil;ou o almirante.

Em discurso de Natal realizado nesta segunda-feira (25), Papa Francisco criticou a ind&uacute;stria de armamentista e as guerras. Durante sua fala, o I&iacute;der religioso pediu a paz mundial.

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/papa%20francisco">Papa Francisco</a> direcionou as palavras para a guerra entre Israel e os palestinos e lamentou o ataque do Hamas. Al&eacute;m disso, ele implorou pelo fim da campanha militar de Israel em Gaza e apelou &agrave; ajuda humanit&aacute;ria para chegar aos necessitados.

Francisco comparou as crian&ccedil;as v&iacute;timas na guerra a Jesus Cristo e dedicou a b&ecirc;n&ccedil;&atilde;o natalina a um apelo &agrave; paz, comparando ao nascimento de Cristo.

O segundo grupo de brasileiros repatriados da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/faixa%20de%20gaza">Faixa de Gaza</a> chegar&aacute; ao <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/brasil">Brasil</a> na madrugada desta segunda-feira (11). A aeronave KC-30, da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/fab">For&ccedil;a A&eacute;rea Brasileira (FAB)</a>, decolou do Cairo, capital do Egito, &agrave;s 19h03 (hora local) e deve pousar &agrave;s 3h20 na Base A&eacute;rea de Bras&iacute;lia.

O grupo &eacute; formado por 48 pessoas. Ontem (9), eles receberam autoriza&ccedil;&atilde;o para cruzar a fronteira de Rafah em dire&ccedil;&atilde;o ao Egito, onde foram recepcionados por diplomatas brasileiros e embarcaram neste domingo (10) para o Brasil.

Segundo o Itamaraty, 24 pessoas que estavam na lista enviada pelo Brasil n&atilde;o tiveram autoriza&ccedil;&atilde;o para cruzar a fronteira.

Desde o in&iacute;cio da guerra entre <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/israel">Israel</a> e o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/hamas">Hamas</a>, em outubro, o governo brasileiro j&aacute; retirou 1.524 brasileiros e palestino-brasileiros da Faixa de Gaza e de cidades israelenses. No total, a FAB j&aacute; realizou 11 voos de repatria&ccedil;&atilde;o por meio da Opera&ccedil;&atilde;o Voltando em Paz.

O primeiro grupo resgatado chegou ao pa&iacute;s no dia 13 de novembro, tamb&eacute;m em um voo que saiu do Cairo em dire&ccedil;&atilde;o ao Brasil. Na ocasi&atilde;o, desembarcaram em Bras&iacute;lia 22 brasileiros e seus familiares palestinos.

O Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores do Brasil informou na tarde deste s&aacute;bado (9) que 47 brasileiros e familiares pr&oacute;ximos conseguiram cruzar a fronteira entre a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/faixa%20de%20gaza">Faixa de Gaza</a> e o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/egito">Egito</a>. Segundo o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/itamaraty">Itamaraty</a>, o grupo se deslocar&aacute; para a capital eg&iacute;pcia, acompanhado por equipe da Embaixada do Brasil no Cairo.

&quot;Ap&oacute;s pernoite, o grupo dever&aacute; deixar, amanh&atilde;, o Egito, a bordo de aeronave da For&ccedil;a A&eacute;rea Brasileira. Este ser&aacute; o 11&ordm; voo da Opera&ccedil;&atilde;o Voltando em Paz. O retorno est&aacute; previsto para o domingo, com destino &agrave; Base A&eacute;rea de Bras&iacute;lia. No total, desde 10 de outubro, 1524 brasileiros e familiares pr&oacute;ximos ter&atilde;o sido retirados da regi&atilde;o de conflito&quot;, afirma o minist&eacute;rio em comunicado oficial.

Os 47 fazem parte de uma lista de 102 brasileiros e familiares pr&oacute;ximos apresentada aos governos envolvidos para autoriza&ccedil;&atilde;o da sa&iacute;da da Faixa de Gaza. Entretanto, 24 tiveram sua sa&iacute;da denegada, incluindo sete brasileiro-palestinos.

O Itamaraty detalha que, dos 78 previstos na lista autorizada, cruzaram a fronteira de Rafah em dire&ccedil;&atilde;o ao Egito 11 binacionais brasileiro-palestinos e 36 palestinos; Entre eles h&aacute; 27 menores, 16 mulheres (duas idosas) e quatro homens adultos.

Os brasileiros e seus familiares palestinos que deixaram a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/faixa%20de%20gaza" target="_blank">Faixa de Gaza</a> chegam nesta segunda-feira (13) ao Brasil. O governo federal j&aacute; tem uma opera&ccedil;&atilde;o de acolhimento pronta para o grupo, como atendimento m&eacute;dico e psicol&oacute;gico e regulariza&ccedil;&atilde;o de documentos.&nbsp;

Eles cruzaram a fronteira com o Egito pelo Portal de Rafah, no in&iacute;cio da manh&atilde; deste domingo (12). A chegada ao Cairo ocorreu no in&iacute;cio da noite. Na capital eg&iacute;pcia, o grupo pega o voo para Bras&iacute;lia. A previs&atilde;o &eacute; que a aeronave decole &agrave;s 11h50 (hor&aacute;rio local) e pouse em Bras&iacute;lia &agrave;s 23h30 (hor&aacute;rio local). Antes disso, haver&aacute; tr&ecirc;s paradas t&eacute;cnicas: em Roma, na It&aacute;lia; em Las Palmas, na Espanha; e na Base A&eacute;rea do Recife, j&aacute; no Brasil.&nbsp;

Os repatriados receber&atilde;o apoio psicol&oacute;gico, cuidados m&eacute;dicos e imuniza&ccedil;&atilde;o e ter&atilde;o um per&iacute;odo de repouso em Bras&iacute;lia, em alojamento da For&ccedil;a A&eacute;rea Brasileira (FAB), antes de se deslocarem para outras cidades no Brasil. De acordo com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, a For&ccedil;a Nacional do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) est&aacute; sendo mobilizada para oferecer aos repatriados os cuidados em sa&uacute;de necess&aacute;rios logo no momento de chegada ao Brasil, em Bras&iacute;lia.&nbsp;

&ldquo;A oferta no momento da recep&ccedil;&atilde;o envolve cuidados psicol&oacute;gicos e cl&iacute;nicos, incluindo urg&ecirc;ncias e emerg&ecirc;ncias que possam surgir. A equipe ser&aacute; formada por cinco profissionais da sa&uacute;de: um m&eacute;dico, um enfermeiro e tr&ecirc;s psic&oacute;logos. Al&eacute;m disso, ser&aacute; disponibilizada uma ambul&acirc;ncia do Samu/DF, tipo UTI m&oacute;vel, com m&eacute;dico e enfermeiro, se houver necessidade de atendimento especializado em unidade da rede de sa&uacute;de&rdquo;, explicou a pasta, em resposta &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil.&nbsp;

- Relembre os momentos de tens&atilde;o dos brasileiros em Gaza

Ao chegarem ao Brasil, tamb&eacute;m ser&aacute; feita a regulariza&ccedil;&atilde;o migrat&oacute;ria, pela Pol&iacute;cia Federal, e a emiss&atilde;o de outros documentos que permitam o acesso a servi&ccedil;os p&uacute;blicos e ao emprego.&nbsp;

De acordo com o Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, algumas pessoas t&ecirc;m familiares no Brasil, enquanto outras ser&atilde;o acolhidas em um local no interior de S&atilde;o Paulo, disponibilizado pelo Minist&eacute;rio do Desenvolvimento Social.

O grupo a caminho do Brasil tem 22 brasileiros de nascimento, sete palestinos naturalizados brasileiros e tr&ecirc;s palestinos familiares pr&oacute;ximos. Dos 32 repatriados, 17 s&atilde;o crian&ccedil;as, nove mulheres e seis homens.

Ataques a&eacute;reos de Israel atingiram ao menos tr&ecirc;s hospitais na <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/gaza" target="_blank">Faixa de Gaza</a>&nbsp;na &uacute;ltima sexta-feira (10), segundo informes do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de local e da Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS). Como a sa&iacute;da dos brasileiros e demais estrangeiros est&aacute; condicionada &agrave; transfer&ecirc;ncia dos feridos da Faixa de Gaza ao Egito, os confrontos em torno dos hospitais podem dificultar a log&iacute;stica para sa&iacute;da das ambul&acirc;ncias. &nbsp;

Entre os hospitais atacados nesta sexta-feira est&aacute; o maior da Faixa de Gaza, o Al-Shiva, que fica na cidade de Gaza. &ldquo;As for&ccedil;as de ocupa&ccedil;&atilde;o israelenses atacaram o Complexo M&eacute;dico Al-Shifa cinco vezes consecutivas e ainda t&ecirc;m como alvo as proximidades do hospital&rdquo;, informou a entidade palestina. &nbsp;

Os 34 brasileiros ou familiares foram autorizados a deixar a Faixa de Gaza, mas n&atilde;o conseguiram atravessar a fronteira de Rafah com o Egito porque h&aacute; um entendimento entre os atores respons&aacute;veis pela evacua&ccedil;&atilde;o dos estrangeiros de que as pessoas de outras nacionalidades s&oacute; podem sair da zona de guerra depois dos feridos, segundo informou nesta sexta-feira o ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores do Brasil, Mauro Viera.&nbsp;

Ontem, passaram ao menos 12 crian&ccedil;as com c&acirc;ncer ou outras doen&ccedil;as para o Egito e Jord&acirc;nia, segundo a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS). &nbsp;

Por&eacute;m, ainda h&aacute; dezenas de feridos retidos no norte de Gaza, segundo o Escrit&oacute;rio da Representa&ccedil;&atilde;o do Brasil em Ramala, na Cisjord&acirc;nia ocupada. O embaixador do Brasil no local, Alessandro Candeas, disse que a forte presen&ccedil;a militar israelense e os combates ao redor de hospitais impedem ou dificultam a sa&iacute;da das ambul&acirc;ncias. &nbsp;

Autoridades de Israel e Egito decidem quem deixa GazaAutoridades de Israel e Egito decidem quem deixa Gaza

Os 34 brasileiros que aguardam para deixar a Faixa de Gaza estar&atilde;o na lista de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122848,grupo-de-brasileiros-repatriados-da-cisjordania-chega-ao-brasil">estrangeiros autorizados a cruzar a fronteira</a> nesta sexta-feira (10). A informa&ccedil;&atilde;o foi dada pelo Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, ap&oacute;s conversa do ministro Mauro Vieira com o ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores de Israel, Eli Cohen.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1565610&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1565610&amp;o=node" />

Segundo o Itamaraty, Cohen afirmou n&atilde;o ter sido poss&iacute;vel cumprir a garantia dada por ele de que os brasileiros sairiam na quarta-feira (8), por fechamentos inesperados na fronteira.

A lista com estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza &eacute; elaborada por autoridades eg&iacute;pcias e israelenses. At&eacute; o momento, mais de 3.400 estrangeiros foram autorizados a deixar Gaza, sendo 36% com passaporte dos Estados Unidos.

Os 34 brasileiros est&atilde;o abrigados nas cidades de Khan Younes e Rafah, pr&oacute;ximas &agrave; fronteira com o Egito. A fronteira de Rafah, que liga o Egito &agrave; Faixa de Gaza, &eacute; o &uacute;nico local para entrada e sa&iacute;da de pessoas ou mercadorias no enclave palestino.

Apesar do Governo Federal ter resgatado 1.445 pessoas e 53 animais de estima&ccedil;&atilde;o desde oin&iacute;cio da guerra no Oriente M&eacute;dio, o Brasil segue fora da lista dos pa&iacute;ses que podem retirar seus cidad&atilde;os da Faixa de Gaza.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122848,grupo-de-brasileiros-repatriados-da-cisjordania-chega-ao-brasil">O &uacute;ltimo resgate aconteceu na manh&atilde; desta quinta-feira (2),</a> quando 32 passageiros, vindos da Cisjord&acirc;nia, voltaram ao pa&iacute;s em um voo da For&ccedil;a A&eacute;rea Brasileira (FAB).

Uma aeronave da FAB est&atilde;o em Cairo aguardando o embarque de 34 pessoas que est&atilde;o em Gaza. Caso sejam liberados, os 20 brasileiros e 14 palestinos v&atilde;o cruzar a fronteira em dire&ccedil;&atilde;o ao Egito em processo de imigra&ccedil;&atilde;o para o Brasil.

Todos est&atilde;o hospedados, por conta do Itamaraty, em Rafah e Khan Younis, cidades situadas em uma regi&atilde;o menos atingida pelo conflito. A passagem de Rafah &eacute; a &uacute;nica fronteira que a Faixa de Gaza n&atilde;o divide com Israel, pois a reabertura tem sido gradual e controlada com pelas autoridades eg&iacute;pcias.&nbsp;

O Governo afirma que h&aacute; 7 mil estrangeiros aguardando repatria&ccedil;&atilde;o &eacute; que eles ser&atilde;o liberados em grupos de cerca de 500 pessoas.

As autoriza&ccedil;&otilde;es partem de um acordo, intermediado pelo Catar, entre o Egito, Israel e o Hamas. As duas listas de pa&iacute;ses liberados para retirar seus cidad&atilde;os de Gaza j&aacute; incluem Austr&aacute;lia, &Aacute;ustria, Barhein, B&eacute;lgica, Bulg&aacute;ria, Chade, Coreia do Sul, Cro&aacute;cia, Estados Unidos, Finl&acirc;ndia, Gr&eacute;cia, Holanda, Hungria, Indon&eacute;sia, It&aacute;lia, Jord&acirc;nia, Jap&atilde;o, Maced&ocirc;nia, M&eacute;xico e Rep&uacute;blica Tcheca.

De acordo com o Itamaraty, a demora da inclus&atilde;o do Brasil nas listas seria uma resposta &agrave; atua&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s &agrave; frente do Conselho de Seguran&ccedil;a da ONU.

A Opera&ccedil;&atilde;o Voltando em Paz realizou nesta quarta-feira (1&deg;) mais uma a&ccedil;&atilde;o para repatriar brasileiros da zona de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Faixa%20de%20gaza" target="_blank">conflito no Oriente M&eacute;dio, dessa vez da Cisjord&acirc;nia</a>. Foram resgatados 32 passageiros (30 brasileiros, uma jordaniana e um palestino, ambos casados com brasileiros) que manifestaram interesse em deixar a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/121880,reuniao-no-itamaraty-analisa-conflitos-em-israel-e-na-palestina" target="_blank">Palestina</a>. &nbsp;

Eles foram conduzidos em vans e &ocirc;nibus de 11 cidades diferentes da Cisjord&acirc;nia at&eacute; a cidade de Jeric&oacute;. De l&aacute;, todos cruzaram a fronteira em um &ocirc;nibus fretado pelo governo brasileiro at&eacute; Am&atilde;, a capital da Jord&acirc;nia, em um deslocamento de pouco mais de uma hora. &nbsp;

O embaixador do Brasil na Cisjord&acirc;nia, Alessandro Candeas, informou que os ve&iacute;culos foram identificados com a bandeira do Brasil para evitar bombardeios. &quot;Para fins de seguran&ccedil;a, as placas, trajetos e listas de passageiros foram informados &agrave;s autoridades da Palestina e de Israel&quot;, destacou. &nbsp;

Os brasileiros j&aacute; embarcaram no Aeroporto Internacional Queen Alia, em Am&atilde;, em uma aeronave cedida pela Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, e devem pousar na Base A&eacute;rea de Bras&iacute;lia &agrave;s 5h30 desta quinta-feira (2). J&aacute; no territ&oacute;rio nacional, eles seguir&atilde;o para cinco capitais &ndash; S&atilde;o Paulo, Florian&oacute;polis, Recife, Rio de Janeiro e Curitiba &ndash;, al&eacute;m de Foz do Igua&ccedil;u (PR). &nbsp;

Com isso, o total de brasileiros repatriados da regi&atilde;o do conflito chega a 1.446. Foram oito voos patrocinados pelo governo brasileiro.

Outro grupo, de 34 brasileiros e familiares, ainda aguarda para deixar a Faixa de Gaza. Eles est&atilde;o no Sul do enclave, nas cidades de Khan Yunis e Rafah, pr&oacute;ximos &agrave; fronteira com o Egito.

Nesta quarta-feira (1), a fronteira foi aberta pela primeira vez desde o in&iacute;cio do conflito para a sa&iacute;da de palestinos feridos e de um grupo de cerca de 450 estrangeiros.

&ldquo;Novas listas ser&atilde;o publicadas em breve e nossos brasileiros devem estar nelas&rdquo;, afirmou o embaixador Candeas.

Cisjord&acirc;nia

O territ&oacute;rio da Palestina reconhecido internacionalmente &eacute; formado pela <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122043,saiba-quem-sao-os-envolvidos-no-conflito-entre-israel-e-hamas" target="_blank">Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas</a>, e pela Cisjord&acirc;nia, controlada parcialmente pela Autoridade Palestina, entidade essa que, ao contr&aacute;rio do Hamas, &eacute; reconhecida por Israel e pela maior parte da comunidade internacional como o leg&iacute;timo representante do povo palestino.&nbsp;

Desde o in&iacute;cio das atuais hostilidades na Faixa de Gaza, h&aacute; 26 dias, a viol&ecirc;ncia na Cisjord&acirc;nia cresceu com uma s&eacute;rie de assassinatos e confrontos entre palestinos, for&ccedil;as de seguran&ccedil;a israelenses e da Autoridade Palestina e ataques de colonos contra palestinos. Os colonos s&atilde;o os israelenses que vivem em assentamentos dentro da Cisjord&acirc;nia.

Do dia 7 de outubro at&eacute; esta ter&ccedil;a-feira (31), foram registrados 123 assassinatos de palestinos na Cisjord&acirc;nia, incluindo 34 crian&ccedil;as. Outros 2.206 ficaram feridos. Do lado israelense, foi registrada a morte de 1 soldado e outros 13 feridos.&nbsp; 
&nbsp;

Um novo bombardeio na manh&atilde; desta segunda-feira (30) atingiu um pr&eacute;dio ao lado da resid&ecirc;ncia de uma das fam&iacute;lias de brasileiros que est&atilde;o na<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Faixa%20de%20gaza" target="_blank"> Faixa de Gaza</a>, na cidade de Khan Yunes. O fato foi registrado por Hasan Rabee, de 30 anos, que relatou o susto &nbsp;com o bombardeio. &nbsp;

&ldquo;Acabou de cair uma bomba atr&aacute;s desse pr&eacute;dio. Meu Deus do c&eacute;u. As bombas n&atilde;o param. Est&aacute; vendo a rua como ficou? As bombas n&atilde;o param. As crian&ccedil;as est&atilde;o bem assustadas&rdquo;, relatou o palestino naturalizado brasileiro. &nbsp;

Hasan mora em S&atilde;o Paulo e foi &agrave; Palestina visitar a fam&iacute;lia poucos dias antes do in&iacute;cio das hostilidades entre Israel e o grupo Hamas. Ele aguarda a abertura da fronteira para deixar o pa&iacute;s com a esposa e as duas filhas pequenas. &nbsp;

O brasileiro foi &agrave; rua para mostrar a destrui&ccedil;&atilde;o no pr&eacute;dio ao lado de onde est&aacute; abrigado. Ele conta que vizinhos tentam salvar as pessoas atingidas pela bomba. &ldquo;A casa que foi atacada ao lado de onde a gente est&aacute;. Bastante gente ferida. Cidad&atilde;os fazendo ajuda humanit&aacute;ria para resgatar os feridos. Absurdo&rdquo;, lamentou. &nbsp;

Espera

Na cidade de Rafah, outro grupo de brasileiros e familiares aguarda a abertura das fronteiras. A brasileira Shahed al-Banna, de 18 anos, contou em v&iacute;deo como tem sido esperar para serem resgatados sem previs&atilde;o de sair de Gaza. &nbsp;

&ldquo;&Eacute; dif&iacute;cil encontrar &aacute;gua e g&aacute;s no pa&iacute;s porque as fronteiras est&atilde;o fechadas, mas a embaixada est&aacute; nos ajudando em tudo que &eacute; poss&iacute;vel. Ontem &agrave; noite foi terr&iacute;vel, a gente n&atilde;o conseguiu dormir. Todas as noites s&atilde;o terr&iacute;veis. A gente n&atilde;o consegue ficar calma com tanto bombardeio que eles jogam perto e em todos os lugares&rdquo;.&nbsp;

Cerca de 30 brasileiros e familiares est&atilde;o sendo acompanhados pela Representa&ccedil;&atilde;o do Brasil em Ramala, na Cisjord&acirc;nia, e aguardam a abertura da fronteira com o Egito.&nbsp; 
Segundo o embaixador brasileiro de Ramala, &nbsp;Alessandro Candeias, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; preocupante porque, apesar da Embaixada enviar dinheiro, h&aacute; dificuldade em se encontrar &aacute;gua e alimentos. Eles est&atilde;o em casas alugadas pelo governo brasileiro que tem informado a Israel a localiza&ccedil;&atilde;o exata das resid&ecirc;ncias para que elas n&atilde;o sejam bombardeadas. &nbsp;

&ldquo;Infelizmente, as perspectivas s&atilde;o de r&aacute;pida degrada&ccedil;&atilde;o das condi&ccedil;&otilde;es de vida e seguran&ccedil;a. Os brasileiros t&ecirc;m que ser autorizados a sair o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel pelas partes envolvidas, para retornarem a salvo ao Brasil&rdquo;, afirmou o embaixador. &nbsp; &nbsp;

Entidades internacionais de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ajuda%20humanitaria">ajuda humanit&aacute;ria</a> afirmaram neste domingo (29) que os caminh&otilde;es com rem&eacute;dios e mantimentos liberados por autoridades israelenses para atender a popula&ccedil;&atilde;o civil na <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/faixa%20de%20gaza">Faixa de Gaza</a> ocorre em n&uacute;mero insuficiente.

Segundo a organiza&ccedil;&atilde;o M&eacute;dicos Sem Fronteiras (MSF), antes do in&iacute;cio da Guerra entre o Estado de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/israel">Israel</a> e o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/hamas">Hamas</a>, cerca de 300 a 500 caminh&otilde;es com suprimentos entravam diariamente em Gaza para ajudar a popula&ccedil;&atilde;o. Desde o &uacute;ltimo dia 20, foram autorizados a entrar no enclave apenas 118 caminh&otilde;es.

&ldquo;Uma resposta extremamente inadequada &agrave;s necessidades constantes e crescentes em Gaza&rdquo;, destacou a organiza&ccedil;&atilde;o MSF, em publica&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;Antes do dia 7 de outubro, entre 300 e 500 caminh&otilde;es de suprimentos entravam em Gaza todos os dias, em uma regi&atilde;o onde a maioria das pessoas j&aacute; dependia de ajuda humanit&aacute;ria&rdquo;.

De acordo com o presidente internacional da MSF, Christos Christou, a entidade est&aacute; pronta para aumentar a ajuda humanit&aacute;ria a Gaza, com equipes e suprimentos m&eacute;dicos de prontid&atilde;o. &ldquo;Mas, enquanto os bombardeios continuarem com a intensidade atual, qualquer esfor&ccedil;o para aumentar a ajuda m&eacute;dica ser&aacute; inevitavelmente insuficiente&rdquo;, disse.

&ldquo;Pessoas indefesas est&atilde;o sendo submetidas a bombardeios terr&iacute;veis. As fam&iacute;lias n&atilde;o t&ecirc;m para onde correr ou se esconder enquanto o inferno &eacute; lan&ccedil;ado sobre elas. Precisamos de um cessar-fogo agora&rdquo;, acrescentou.

Armaz&eacute;ns

Ag&ecirc;ncia da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) para Refugiados da Palestina (UNRWA) informou que milhares de pessoas invadiram ontem (28) armaz&eacute;ns e centros de distribui&ccedil;&atilde;o da ag&ecirc;ncia nas &aacute;reas central e Sul da Faixa de Gaza para pegar farinha de trigo e itens b&aacute;sicos de sobreviv&ecirc;ncia, como suprimentos de higiene pessoal.

&ldquo;Este &eacute; um sinal preocupante de que a ordem civil come&ccedil;a a ruir depois de tr&ecirc;s semanas de guerra e de um cerco rigoroso a Gaza. As pessoas est&atilde;o assustadas, frustradas e desesperadas. As tens&otilde;es e o medo s&atilde;o agravados pelos cortes nos telefones e nas linhas de comunica&ccedil;&atilde;o pela Internet. Eles sentem que est&atilde;o sozinhos, isolados das suas fam&iacute;lias dentro de Gaza e no resto do mundo&rdquo;, disse o diretor de assuntos da UNRWA na Faixa de Gaza, Thomas White.

De acordo com a ag&ecirc;ncia da ONU, o deslocamento em massa de pessoas do Norte da Faixa de Gaza para o Sul faz com que a estrutura da regi&atilde;o Sul entrasse em colapso. H&aacute; fam&iacute;lias que receberam at&eacute; 50 parentes e agora est&atilde;o todos abrigados em uma mesma casa.

&ldquo;Os fornecimentos no mercado est&atilde;o esgotando enquanto a ajuda humanit&aacute;ria que chega &agrave; Faixa de Gaza em caminh&otilde;es provenientes do Egito &eacute; insuficiente. As necessidades das comunidades s&atilde;o imensas, mesmo que apenas para a sobreviv&ecirc;ncia b&aacute;sica, enquanto a ajuda que recebemos &eacute; escassa e inconsistente&rdquo;, destacou White.

Segundo a ag&ecirc;ncia, ontem (28), n&atilde;o houve ingresso de caminh&otilde;es com ajuda humanit&aacute;ria devido ao apag&atilde;o nas comunica&ccedil;&otilde;es: a UNRWA &ndash; principal intermediadora na recep&ccedil;&atilde;o e armazenamento de ajuda na Faixa de Gaza &ndash; n&atilde;o conseguiu estabelecer comunica&ccedil;&atilde;o com os diferentes agentes envolvidos no processo para coordenar a passagem do comboio.

&ldquo;O atual sistema de comboios est&aacute; fadado ao fracasso. Muito poucos caminh&otilde;es, processos lentos, inspe&ccedil;&otilde;es rigorosas, suprimentos que n&atilde;o correspondem aos requisitos da UNRWA e de outras organiza&ccedil;&otilde;es de ajuda e, principalmente, a proibi&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua de combust&iacute;vel, s&atilde;o todos uma receita para um sistema falido&rdquo;, disse White.

&ldquo;Apelamos a uma linha de fluxo regular e constante de fornecimentos humanit&aacute;rios para a Faixa de Gaza para responder &agrave;s necessidades, especialmente &agrave; medida que as tens&otilde;es e frustra&ccedil;&otilde;es aumentam&rdquo;, acrescentou White.

A UNRWA relatou que parte dos servi&ccedil;os e liga&ccedil;&otilde;es &agrave; Internet foram restaurados hoje.

H&aacute; 15 dias, o mundo acompanha a escalada da viol&ecirc;ncia na guerra entre Israel e Hamas, no Oriente M&eacute;dio. O conflito teve in&iacute;cio com o mais grave ataque j&aacute; promovido pelo grupo Hamas contra os israelenses, no dia 7 de outubro.

As a&ccedil;&otilde;es, sem precedentes na hist&oacute;ria, foram realizadas por mar, ar e terra, envolvendo ataques ao p&uacute;blico que participava de um festival de m&uacute;sica, invas&atilde;o de comunidades israelenses, sequestro de ref&eacute;ns, deixando centenas de civis israelenses mortos e feridos. Em retalia&ccedil;&atilde;o, Israel desencadeou forte opera&ccedil;&atilde;o de bombardeios &agrave; Faixa de Gaza, &aacute;rea com popula&ccedil;&atilde;o majoritariamente palestina e controlada pelo Hamas.

Este &eacute; o conflito mais grave desde que Israel e o Hamas se enfrentaram por dez dias em 2021. O ataque, que pegou Israel de surpresa, ocorreu um dia ap&oacute;s os 50 anos da Guerra do Yom Kippur, conflito armado entre &aacute;rabes, liderados pelo Egito e a S&iacute;ria, e Israel, em 1973, pela disputa das terras perto do Canal de Suez. &nbsp;

Como foi o 7 de outubro

Eram 6h30 (hor&aacute;rio local) do dia 7 de outubro, um s&aacute;bado, quando o Hamas disparou foguetes, a partir da Faixa de Gaza, para atingir cidades israelenses.

O Hamas informou ter lan&ccedil;ado 5 mil foguetes, conforme not&iacute;cias de ag&ecirc;ncias internacionais.

Em apari&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, o l&iacute;der do bra&ccedil;o armado do Hamas, Mohammed Deif, disse que a &quot;Opera&ccedil;&atilde;o Tempestade Al-Aqsa&quot;, iniciada no dia 7, tem como prop&oacute;sito &ldquo;acabar com a &uacute;ltima ocupa&ccedil;&atilde;o na Terra&quot; e uma resposta ao bloqueio imposto por Israel aos palestinos de Gaza que j&aacute; dura mais de uma d&eacute;cada.&nbsp;

Por&nbsp;&nbsp;terra, homens armados se infiltraram no territ&oacute;rio israelense rompendo a cerca de arame farpado que separa Gaza e Israel.&nbsp;

Sirenes de alerta foram acionadas nas regi&otilde;es sul e central de Israel, al&eacute;m de Jerusal&eacute;m. Imagens mostravam &aacute;reas residenciais atingidas em Tel Aviv, Kfar Aviv e Rehovot.&nbsp;&nbsp;

Um dos primeiros alvos do ataque surpresa foi um festival de m&uacute;sica ao ar livre, que ocorria perto da Faixa de Gaza. Segundo relatos, pessoas, a maioria jovens, correram pelo deserto, estradas, entraram nos carros estacionados ou debaixo de &aacute;rvores para tentar fugir dos tiros. Estima-se que 260 pessoas morreram no local de diferentes nacionalidades, entre elas&nbsp;tr&ecirc;s brasileiros. &nbsp;

Outro alvo do Hamas foram os kibutzim, comunidades israelenses basicamente agr&iacute;colas e geridas de forma coletiva, sendo atualmente a maior parte privatizada. S&atilde;o considerados uma experi&ecirc;ncia &uacute;nica israelense e tiveram papel importante na constru&ccedil;&atilde;o do Estado de Israel.&nbsp;

Um dos invadidos foi o kibutz Kfar Aza, localizado no Sul de Israel e a cerca de dois quil&ocirc;metros da fronteira com Gaza.&nbsp;Conforme a Ag&ecirc;ncia Reuters, soldados israelenses relataram ter avistado dezenas de corpos de civis, entre eles crian&ccedil;as. Muitos moradores foram tomados como ref&eacute;ns pelo Hamas.

Segundo os militares israelenses, homens armados do Hamas incendiaram as casas ou atiraram granadas para obrigar a sa&iacute;da das pessoas.&nbsp;

Durante todo o ataque, centenas, entre homens, mulheres e soldados, foram feitos ref&eacute;ns pelo Hamas. &nbsp;

Ofensivas Israelenses

Diante do ataque, Israel acionou as for&ccedil;as de seguran&ccedil;a e declarou guerra, dando in&iacute;cio &agrave; opera&ccedil;&atilde;o &ldquo;Espadas de Ferro&rdquo;, com bombardeios &agrave; Faixa de Gaza, onde ficam as bases do Hamas. &nbsp;

Em mensagem ao povo israelense, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o grupo &ldquo;pagar&aacute; pre&ccedil;o sem precedentes&rdquo; e prometeu exterminar o grupo que controla Gaza.&nbsp;

&ldquo;O Hamas pensou que iria nos demolir. N&oacute;s &eacute; que vamos demolir o Hamas&rdquo;, disse no dia seguinte ao ataque.&nbsp;

Estimativa de Israel &eacute; que o ataque de 7 de outubro provocou a morte de 1.400 israelenses, principalmente civis.&nbsp;Cerca de 200 pessoas, incluindo crian&ccedil;as e idosos, s&atilde;o mantidas como ref&eacute;ns em Gaza. O governo ainda busca de 100 a 200 israelenses desaparecidos e corpos de mortos no 7 de outubro.

Para Netanyahu, o ataque teve como objetivo atrapalhar as tentativas de estabelecer a paz no Oriente M&eacute;dio.

Desde ent&atilde;o, Israel tem disparado ataques a&eacute;reos di&aacute;rios &agrave; Gaza, estabeleceu bloqueio total &ndash; sem permiss&atilde;o para entrada de &aacute;gua, comida e combust&iacute;vel- e determinou que a popula&ccedil;&atilde;o local, majoritariamente palestina, evacue o norte da regi&atilde;o e se desloque para o sul.

As for&ccedil;as de seguran&ccedil;a se preparam para uma incurs&atilde;o por terra.

&quot;Voc&ecirc;s veem Gaza agora a&nbsp;dist&acirc;ncia, mas logo a ver&atilde;o de dentro. O comando vir&aacute;&quot;, disse o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, conforme&nbsp;a Ag&ecirc;ncia Reuters. H&aacute; informa&ccedil;&otilde;es que l&iacute;deres do Hamas foram mortos nos bombardeios.

A<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122383,entrada-de-ajuda-humanitaria-e-autorizada-na-faixa-de-gaza"> ofensiva israelense</a> tem sido alvo de diverg&ecirc;ncia na comunidade internacional, que pede garantia de prote&ccedil;&atilde;o dos civis em Gaza, atingidos pelo conflito e ataques a&eacute;reos.&nbsp;

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) falou sobre o conflito que ocorre no Oriente M&eacute;dio entre Israel e Hamma. A declara&ccedil;&atilde;o foi dada durante o primeiro evento p&uacute;blico ap&oacute;s a cirurgia realizada no quadril.&nbsp;

&ldquo;N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel tanta irracionalidade. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel tanta insanidade. Que as pessoas fa&ccedil;am uma guerra tendo em conta que as pessoas que est&atilde;o morrendo s&atilde;o mulheres, s&atilde;o pessoas idosas, s&atilde;o crian&ccedil;as que n&atilde;o est&atilde;o tendo sequer o direito de viver. Acho que n&oacute;s precisamos propor algo em nome da vida das nossas crian&ccedil;as. A gente precisa propor paz, a racionalidade de que o amor possa vencer o &oacute;dio, de que a gente n&atilde;o resolve o problema com bala, a gente n&atilde;o resolve um problema com foguete, a gente resolve o problema &eacute; com carinho, afeto, dedica&ccedil;&atilde;o e solidariedade&rdquo;, afirmou o presidente durante a comemora&ccedil;&atilde;o dos 20 anos do programa Bolsa Fam&iacute;lia.

O presidente ainda destacou a import&acirc;ncia do Bolsa Fam&iacute;lia para garantir a seguran&ccedil;a alimentar de fam&iacute;lias com menor poder aquisitivo. &ldquo;Muito mais r&aacute;pido do que na primeira vez, a ONU vai outra vez anunciar ao mundo que o Brasil outra vez acabou com a fome&rdquo;, afirmou.

&nbsp;

O vereador de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/feira%20de%20santana">Feira de Santana</a> e ex-presidente da Casa, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/fernando%20torres">Fernando Torres (PSD)</a>, fez uma proposta &quot;ousada&quot; ao comentar sobre a guerra entre <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/israel">Israel</a> e <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/hamas">Hamas</a>, no Oriente M&eacute;dio, durante sess&atilde;o do legislativo municipal, na ter&ccedil;a-feira (17).

J&aacute; pr&oacute;ximo ao final do encontro, o pessedista se colocou a disposi&ccedil;&atilde;o para participar das negocia&ccedil;&otilde;es de resgate dos ref&eacute;ns que est&atilde;o em poder do grupo extremista &aacute;rabe (veja v&iacute;deo abaixo). &ldquo;A negocia&ccedil;&atilde;o entre Israel e o Hamas &eacute; para que liberte as crian&ccedil;as e as mulheres do Hamas, vi ontem uma reportagem, que um dos l&iacute;deres da Igreja Cat&oacute;lica gostaria de ser trocado por uma crian&ccedil;a dessas&quot;, iniciou o parlamentar.&nbsp;

&quot;Gostaria de eu tamb&eacute;m, vereador Fernando Torres, no momento da negocia&ccedil;&atilde;o, se for para ser trocado por alguma crian&ccedil;a que estiver l&aacute; na m&atilde;o do Hamas, eu gostaria de ser uma das pessoas para ir na troca da negocia&ccedil;&atilde;o. Gostaria de deixar registrado em ata essa proposta, que sa&iacute;a daqui para Israel, pode convocar o vereador Fernando Torres para ser trocado por uma crian&ccedil;a&rdquo;, completou o edil.

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O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula" target="_blank">presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva </a>recebeu, nesta ter&ccedil;a-feira (17), um telefonema do presidente do Ir&atilde;, Ebrahim Raisi, para tratar sobre o<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/israel" target="_blank"> conflito entre Israel e o grupo extremista palestino Hamas</a>, que controla a Faixa de Gaza, no Oriente M&eacute;dio. Lula defendeu a liberta&ccedil;&atilde;o dos ref&eacute;ns em Gaza e a cria&ccedil;&atilde;o de um corredor humanit&aacute;rio para permitir o envio de ajuda aos civis.

De acordo com nota divulgada pela Presid&ecirc;ncia, o presidente falou do grupo de brasileiros que aguarda a sa&iacute;da da Faixa de Gaza, pr&oacute;ximos a fronteira com o Egito, e sua preocupa&ccedil;&atilde;o com as mulheres e crian&ccedil;as da regi&atilde;o que sofrem com o conflito.

&ldquo;O presidente Lula pediu que fosse feito o poss&iacute;vel para um consenso que criasse um corredor humanit&aacute;rio e fez um apelo pela liberta&ccedil;&atilde;o de todos os ref&eacute;ns, que seria o melhor sinal para um apelo pelo fim dos bombardeios em Gaza&rdquo;, diz a nota.

&quot;O mais importante &eacute; termos a condi&ccedil;&atilde;o para mulheres, crian&ccedil;as e idosos n&atilde;o sofram as consequ&ecirc;ncias daqueles que querem guerra&quot;, destacou Lula ao presidente iraniano, segundo a nota. &quot;Eu fico triste quando vejo a dificuldade do povo pobre construir uma casa, um hospital, e como isso &eacute; facilmente destru&iacute;do na guerra&quot;, acrescentou o presidente.

Ainda segundo o Pal&aacute;cio do Planalto, o presidente do Ir&atilde; defendeu o fim imediato dos bombardeios de Israel e o fim do bloqueio da Faixa de Gaza. O ayatollah Ali Khamenei, autoridade m&aacute;xima iraniana, j&aacute; negou que o pa&iacute;s tenha estado por tr&aacute;s do ataque lan&ccedil;ado no &uacute;ltimo dia 7 pelo Hamas contra Israel, mas refor&ccedil;ou o apoio do Ir&atilde; aos palestinos.

O grupo extremista lan&ccedil;ou um ataque surpresa de m&iacute;sseis contra Israel e a incurs&atilde;o de combatentes armados por terra, matando civis e militares e fazendo centenas de ref&eacute;ns. Em resposta, Israel bombardeou v&aacute;rias infraestruturas do Hamas em Gaza e imp&ocirc;s um cerco total ao territ&oacute;rio, com o corte de abastecimento de &aacute;gua, combust&iacute;vel e energia el&eacute;trica.

O Minist&eacute;rio da Defesa israelense informou ainda que pretende ocupar a Faixa de Gaza por terra. Os ataques j&aacute; provocaram milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territ&oacute;rios.

Hoje, o Conselho de Seguran&ccedil;a das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) retoma a reuni&atilde;o em que se discute a situa&ccedil;&atilde;o humanit&aacute;ria na Faixa de Gaza e uma poss&iacute;vel tr&eacute;gua entre Israel e o Hamas. Os pa&iacute;ses integrantes do conselho devem analisar e votar a proposta do Brasil para reduzir as hostilidades na Faixa de Gaza.

Di&aacute;logo com a Turquia

O presidente Lula tamb&eacute;m conversou, nesta ter&ccedil;a-feira, com o presidente da Turquia, Recep Erdogan, sobre o conflito no Oriente M&eacute;dio. Novamente, o brasileiro refor&ccedil;ou a necessidade de um cessar fogo e da cria&ccedil;&atilde;o de um corredor humanit&aacute;rio, para a sa&iacute;da dos estrangeiros pela fronteira do Egito, para a entrada de alimentos e rem&eacute;dios, e para a liberta&ccedil;&atilde;o de todos os ref&eacute;ns.

&ldquo;Ambos os presidentes concordaram que s&atilde;o inaceit&aacute;veis os ataques contra civis. O presidente turco falou do envio de ajuda humanit&aacute;ria para Gaza&rdquo;, afirmou o Pal&aacute;cio do Planalto, em nota.

Lula ainda pediu ajuda para a libera&ccedil;&atilde;o de cerca de 30 cidad&atilde;os brasileiros que est&atilde;o aguardando a sa&iacute;da de Gaza. Segundo a Presid&ecirc;ncia, o presidente Erdogan se disp&ocirc;s a ajudar no que puder pela sa&iacute;da dos brasileiros.

O Papa Francisco expressou preocupa&ccedil;&atilde;o com <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122043,saiba-quem-sao-os-envolvidos-no-conflito-entre-israel-e-hamas">a escalada do conflito em Israel e na Palestina, </a>durante a tradicional ora&ccedil;&atilde;o do Angelus na Pra&ccedil;a de S&atilde;o Pedro, no Vaticano, neste domingo (15), pediu pelo fim do derramamento de &ldquo;sangue inocente&rdquo; e convocou os fi&eacute;is para ora&ccedil;&atilde;o e jejum na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (17).

&ldquo;Acompanho com muita dor o que acontece em Israel e Palestina. Renovo o apelo para a libera&ccedil;&atilde;o dos ref&eacute;ns e pe&ccedil;o veementemente que as crian&ccedil;as, os enfermos, os idosos, as mulheres e todos os civis n&atilde;o sejam v&iacute;timas do conflito&rdquo;, disse o l&iacute;der religioso, em refer&ecirc;ncia aos sequestros e assassinatos promovidos pelo Hamas e tamb&eacute;m aos palestinos e demais civis que acabaram vitimados pela ofensiva de Israel contro o grupo extremista. &ldquo;Que seja respeitado o direito humanit&aacute;rio, especialmente em Gaza&rdquo;, suplicou.

Em sua prega&ccedil;&atilde;o pela paz, ele fez um apelo pelo fim de todas as guerras, incluindo a da R&uacute;ssia contra a Ucr&acirc;nia. &ldquo;Por favor, que n&atilde;o se derrame mais sangue inocente nem na Terra Santa, nem na Ucr&acirc;nia, nem em nenhum outro lugar! Basta! As guerras s&atilde;o sempre uma derrota, sempre!&rdquo;, disse o sacerdote, segundo o qual &ldquo;a ora&ccedil;&atilde;o &eacute; a for&ccedil;a suave e santa para se opor &agrave; for&ccedil;a diab&oacute;lica do &oacute;dio, do terrorismo e da guerra&rdquo;.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122118,quarta-aeronave-da-fab-com-207-brasileiros-repatriados-de-israel-chega-ao-rio">O quinto voo de repatria&ccedil;&atilde;o de brasileiros que estavam em Israel chegou ao Rio de Janeiro </a>na madrugada deste domingo (15), com 215 passageiros e 16 animais de estima&ccedil;&atilde;o. De acordo com informa&ccedil;&otilde;es&nbsp;da For&ccedil;a A&eacute;rea Brasileira (FAB), a aeronave KC-30 decolou de Tel Aviv por volta das 12h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) deste s&aacute;bado (14) e pousou no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro &agrave; 1h45 de domingo.&nbsp;

O resgate dos brasileiros faz parte da Opera&ccedil;&atilde;o Voltando em Paz, realizada pelo governo federal. Com a chegada do 5&ordm; voo, agora sobe para 916 o n&uacute;mero de pessoas repatriadas por conta da guerra - todos estavam em Israel.&nbsp;&nbsp;O Itamaraty informou que um 6&ordm; voo de repatria&ccedil;&atilde;o est&aacute; planejado para segunda-feira (16).

No total, mais de 2,7 mil brasileiros pediram ajuda para deixar o Oriente M&eacute;dio. O governo do Brasil tamb&eacute;m negocia a retirada de brasileiros que est&atilde;o na Faixa de Gaza por meio da fronteira com o Egito.

O jornalista que trabalhava na ag&ecirc;ncia Reuters, Issam Abdallah, morreu nesta sexta-feira (13)&nbsp;em um bombardeio no sul do L&iacute;bano.&nbsp;Ele estava cobrindo a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122043,saiba-quem-sao-os-envolvidos-no-conflito-entre-israel-e-hamas">guerra entre Israel e o Hamas.&nbsp;&nbsp;</a>

&ldquo;Ficamos profundamente tristes ao saber que o nosso cinegrafista Issam Abdallah foi morto. Estamos buscando urgentemente mais informa&ccedil;&otilde;es, trabalhando com as autoridades da regi&atilde;o e apoiando a fam&iacute;lia e os colegas de Issam&rdquo;, afirmou &agrave; ag&ecirc;ncia.

O jornalista foi atingido enquanto transmitia um bombardeio. O confronto tem como foco a Faixa de Gaza, mas o Ex&eacute;rcito israelense e o grupo liban&ecirc;s Hezbollah, que apoia o Hamas, v&ecirc;m trocando ataques na fronteira onde Abdallah foi atingido. Al&eacute;m dele, ao longo do conflito, dois profissionais da Al-Jazeera e outro da ag&ecirc;ncia AFP tamb&eacute;m foram atingidos.&nbsp;

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