A 2&ordf; C&acirc;mara Criminal do Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro (TJRJ) negou o pedido de habeas corpus da ex-deputada federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/flordelis" target="_blank">Flordelis</a>. Ela havia sido condenada a 50 anos e 28 dias pela morte do seu marido, o pastor Anderson do Carmo.

A defesa da ex-deputada apontou que est&atilde;o aguardando h&aacute; oito meses os recursos contra a condena&ccedil;&atilde;o da mesma. O relator do caso &eacute; o desembargador Peterson Barroso Sim&atilde;o, que afirmou que o prazo de tramita&ccedil;&atilde;o do caso n&atilde;o foi excedido.

Flordelis foi condenada em 2022, mas est&aacute; presa desde agosto de 2021, durante as investiga&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Civil do caso. Antes de ser presa, ela teve seu mandato cassado e por conta disso perdeu o foro privilegiado.

Anderson foi executado a tiros em 2019 enquanto estava na casa de sua fam&iacute;lia. Flordelis foi denunciada como a mandante. Al&eacute;m dela, sua filha biol&oacute;gica Simone dos Santos tamb&eacute;m foi presa por homic&iacute;dio triplamente qualificado, tentativa de homic&iacute;dio e associa&ccedil;&atilde;o criminosa armada.

A ex-deputada federal Flordelis dos Santos, que foi condenada a 50 anos e 28 dias de pris&atilde;o pelo assassinato de seu ent&atilde;o marido e pastor Anderson do Carmo, solicitou permiss&atilde;o para se casar com seu noivo Allan Soares dentro da pris&atilde;o onde est&aacute; cumprindo sua pena pelo envolvimento no homic&iacute;dio. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada pelo jornal O Globo.

Allan conheceu Flordelis enquanto trabalhava como produtor musical. O casal revelou seu relacionamento pouco antes da pris&atilde;o da ex-deputada em 2021, quando foram vistos juntos pela primeira vez na festa de 60 anos dela, posando abra&ccedil;ados para uma foto na mesa do bolo.

Ele tem acompanhado todo o processo e atualmente &eacute; registrado como visitante ativo, comparecendo &agrave; penitenci&aacute;ria nos dias de visita. No dia da condena&ccedil;&atilde;o, Allan chegou a chorar ao ouvir a senten&ccedil;a de sua noiva.

No final de abril, durante uma visita da Justi&ccedil;a itinerante na pris&atilde;o, Flordelis solicitou a remo&ccedil;&atilde;o do sobrenome Souza, que pertencia ao falecido pastor Anderson, de seus documentos.

A Secretaria de Estado de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria (Seap) confirmou o recebimento do pedido e informou que est&aacute; analisando o m&eacute;rito da solicita&ccedil;&atilde;o.

A defesa da ex-deputada Flordelis, condenada a 50 anos e 28 dias de pris&atilde;o pela morte do marido Anderson do Carmo, revelou que vai pedir a anula&ccedil;&atilde;o do j&uacute;ri. A confirma&ccedil;&atilde;o foi feita pelo advogado Rodrigo Raucz, neste domingo (13), momentos ap&oacute;s a decis&atilde;o.

&ldquo;Tem duas nulidades absolutas no decorrer deste &uacute;ltimo dia. Ent&atilde;o, vamos recorrer, obviamente, para que o j&uacute;ri seja anulado em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Flordelis&rdquo;, disse Raucz.

De acordo com o advogado, durante o julgamento, foi utilizado um documento por parte do Minist&eacute;rio P&uacute;blico que n&atilde;o estaria no processo e que ele afirma n&atilde;o ter tido acesso.

Al&eacute;m disso, ele citou uma men&ccedil;&atilde;o ao sil&ecirc;ncio dos acusados em preju&iacute;zo deles feita por um assistente da acusa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico vai recorrer das absolvi&ccedil;&otilde;es envolvendo o julgamento pela morte do pastor Anderson do Carmo. Marzy Teixeira, Andr&eacute; Luiz de Oliveira e Rayane dos Santos foram inocentados na manh&atilde; deste domingo (13), o que deixou promotores insatisfeitos.

Com o julgamento durou sete dias a sua esposa, a ex-deputada Flordelis dos Santos e a sua filha Simone dos Santos Rodrigues foram condenadas. Flordelis pegou uma pena de 50 anos e 28 dia e Simone, 31 anos e 4 meses.

&ldquo;Flordelis &eacute; manipuladora, vingativa e assassina. Vamos apresentar os recursos contra a absolvi&ccedil;&atilde;o dos demais r&eacute;us no prazo processual&rdquo;, contou o promotor de Justi&ccedil;a D&eacute;cio Viegas. &ldquo;Os jurados n&atilde;o fundamentam o motivo. Mas pelas perguntas que direcionaram a ela (Marzy), acredito que seja por relacionarem a uma certa depend&ecirc;ncia dela a Flordelis&rdquo;, disse a tamb&eacute;m promotora, Mariah Paix&atilde;o.

O assistente de acusa&ccedil;&atilde;o Angelo M&aacute;ximo afirma que n&atilde;o ir&aacute; recorrer da decis&atilde;o. &ldquo;A fam&iacute;lia est&aacute; satisfeita com a condena&ccedil;&atilde;o de Flordelis e Simone. A absolvi&ccedil;&atilde;o &eacute; um veredito do Tribunal do Juri que irei respeitar e n&atilde;o vou recorrer&rdquo;, afirmou.

O produtor art&iacute;stico Allan Soares, namorado da ex-deputada Flordelis usou as redes sociais para lamentar a condena&ccedil;&atilde;o da amada, neste domingo (13). Ela foi condenada a 50 anos de pris&atilde;o pela morte do seu marido, o pastor Anderson do Carmo.

&quot;N&atilde;o vou desistir de voc&ecirc;&quot;, escreveu em uma publica&ccedil;&atilde;o com emojis de cora&ccedil;&atilde;o e de choro. A postagem tem como fundo musical &quot;A Justi&ccedil;a vir&aacute;&quot;, cantado pela namorada.

O crime aconteceu em 2019, mas Flordelis foi condenada apenas hoje, ap&oacute;s sete dias de julgamento.

O Conselho de Senten&ccedil;a do Tribunal do Juri de Niter&oacute;i sentenciou pena de 50 anos e 28 dias de pris&atilde;o pelos crimes de homic&iacute;dio, tentativa de homic&iacute;dio (por envenenamento), uso de documento falso e associa&ccedil;&atilde;o criminosa armada.

Ap&oacute;s a decis&atilde;o, Allan chorou muito no tribunal. Os dois se conhecem h&aacute; pelo menos quatro anos e engataram um relacionamento em agosto de 2021. Ele esteve presente em todos os dias de julgamento do caso.

Ap&oacute;s uma semana de julgamento, a 3&ordf; Vara Criminal de Niter&oacute;i condenou a ex-deputada Flordelis a 50 anos e 28 dias pelo homic&iacute;dio do seu marido, o pastor Anderson do Carmo. O caso aconteceu em junho de 2019.

A pastora foi condenada por homic&iacute;dio triplamente qualificado, tentativa de homic&iacute;dio duplamente qualificado e uso de documento falso e associa&ccedil;&atilde;o criminosa armada.

Al&eacute;m dela, a sua filha Simone dos Santos Rodrigues, foi condenada a 31 anos e 4 meses de pris&atilde;o por homic&iacute;dio triplamente qualificado, tentativa de homic&iacute;dio duplamente qualificado e associa&ccedil;&atilde;o criminosa armada.

Sua neta Rayane dos Santos e seus filhos Marzy Teixeira e Andr&eacute; Luiz de Oliveira, foram inocentados.

O sexto dia do julgamento da ex-deputada Flordelis pela morte do seu marido, Anderson do Carmo, est&aacute; acontecendo neste s&aacute;bado (12). Na ocasi&atilde;o, ela come&ccedil;ou a ser ouvida e afirmou que a motiva&ccedil;&atilde;o do crime teriam sido &ldquo;os abusos&rdquo; ocorridos em sua casa.&nbsp;

&ldquo;&Eacute; muito dif&iacute;cil para mim falar, mas foi a ci&ecirc;ncia dos abusos que aconteceram dentro da minha casa&rdquo;, defendeu.

O depoimento durou cerca de 40 minutos, no F&oacute;rum de Niter&oacute;i, no Rio de Janeiro. Flordelis alega ter sido agredida e abusada por Anderson.

&ldquo;O meu marido s&oacute; sentia prazer se me machucasse, ele me machucava, ele s&oacute; chegava a vias de fato se me machucasse. Eu achava que era por problemas familiares de quando ele era crian&ccedil;a e eu me sujeitava, porque eu aprendi com minha m&atilde;e, que era submissa. Ela dizia que se o marido fizesse algo, tinha que tentar resolver as coisas&rdquo;, disse.

Flordelis &eacute; acusada de ser a mandante do homic&iacute;dio, mas nega o crime e diz que est&aacute; pagando por algo que n&atilde;o cometeu.

&ldquo;N&atilde;o tenho que pagar pelos erros de ningu&eacute;m. H&aacute; tr&ecirc;s anos pago por uma coisa que n&atilde;o fiz. Estou sendo chamada de mandante do assassinato da pessoa que mais amei na vida&rdquo;, lamentou.

Em depoimento, Flordelis diz que n&atilde;o pode acusar ningu&eacute;m, mas cita os dois filhos condenados, Fl&aacute;vio e Lucas.

&ldquo;N&atilde;o posso acusar ningu&eacute;m. N&atilde;o estava no local, n&atilde;o vi&rdquo;, disse.&nbsp;

Fl&aacute;vio dos Santos Rodrigues, acusado de atirar no padrasto, foi condenado a 33 anos e dois meses de pris&atilde;o por homic&iacute;dio triplamente qualificado, porte ilegal de arma, uso de documento ilegal e associa&ccedil;&atilde;o criminosa armada.

J&aacute; Lucas C&eacute;zar dos Santos Souza foi condenado a 7 anos e meio por homic&iacute;dio triplamente qualificado. Ele teria comprado a arma do crime. A pena de Souza foi reduzida por ter colaborado com as investiga&ccedil;&otilde;es.

O julgamento de Flordelis dos Santos est&aacute; em seu sexto dia. Ap&oacute;s depoimentos de testemunhas, este s&aacute;bado (12) est&aacute; sendo reservado para os interrogat&oacute;rios dos acusados. Ela &eacute; a principal suspeita da morte do pastor Anderson do Carmo, seu ent&atilde;o marido.

A pastora j&aacute; est&aacute; no local, sentada no banco dos r&eacute;us ao lado de tr&ecirc;s filhos e uma neta. Ainda n&atilde;o se sabe se todos os cinco r&eacute;us ir&atilde;o prestar depoimento, mas Flordelis deve ser ouvida ainda hoje.

Al&eacute;m de Flordelis, s&atilde;o julgados tr&ecirc;s de seus filhos &mdash; Simone dos Santos Rodrigues, Marzy Teixeira e Andr&eacute; Luiz de Oliveira &mdash; e uma neta, Rayane dos Santos. A primeira a falar deve ser Simone dos Santos, filha biol&oacute;gica da ex-deputada e enteada da v&iacute;tima.&nbsp;

Caso queiram falar no juri, eles t&ecirc;m o direito de responder perguntas apenas da defesa. Ap&oacute;s o interrogat&oacute;rio dos r&eacute;us,&nbsp; come&ccedil;ar&aacute; os debates entre a defesa e a acusa&ccedil;&atilde;o.

Caso o julgamento n&atilde;o seja interrompido, os debates devem ser feitos entre a noite de s&aacute;bado e madrugada de domingo.&nbsp;

&nbsp;

O julgamento come&ccedil;a com a acusa&ccedil;&atilde;o, realizada pelo promotor de Justi&ccedil;a e o assistente de acusa&ccedil;&atilde;o. Eles poder&atilde;o falar por duas horas e meia, dividindo esse tempo, pedindo pela absolvi&ccedil;&atilde;o ou condena&ccedil;&atilde;o dos r&eacute;us, a depender das provas apresentadas no julgamento.

Em seguida, &eacute; a vez da defesa dos acusados, que ter&atilde;o o mesmo tempo de fala. Os mesmos advogados defendem Flordelis, Rayane, Andr&eacute; e Marzy. Apenas Simone &eacute; representada por outra advogada, Daniela Gr&eacute;gio. Eles ter&atilde;o que dividir o tempo total dispon&iacute;vel.

Depois, o MP e assistente de acusa&ccedil;&atilde;o ter&atilde;o duas horas de r&eacute;plica e em seguida, os advogados ter&atilde;o mais duas horas de tr&eacute;plica. Devido ao n&uacute;mero de r&eacute;us, a defesa deve pedir que o tempo do debate seja aumentando.

Terminado o momento de acusa&ccedil;&atilde;o e defesa, os jurados votar&atilde;o quesitos, formulados pela ju&iacute;za, sobre a exist&ecirc;ncia ou n&atilde;o do crime, autoria ou participa&ccedil;&atilde;o dos r&eacute;us, se devem ser absolvidos, se existem causas de aumento de pena, entre outros. A vota&ccedil;&atilde;o acontece na chamada sala secreta. Ap&oacute;s a vota&ccedil;&atilde;o, a magistrada elabora a senten&ccedil;a e estipula a pena, de acordo com os quesitos votados pelos jurados.

A Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro manteve o julgamento da ex-deputada Flordelis dos Santos de Souza no munic&iacute;pio de Niter&oacute;i. A defesa da r&eacute; havia pedido que a sess&atilde;o, marcada para o dia&nbsp;12 de dezembro, fosse realizada no Rio de Janeiro. A decis&atilde;o foi da 2&ordf; C&acirc;mara Criminal do Tribunal de Justi&ccedil;a (TJ), divulgada nesta sexta-feira (22).

Os desembargadores rejeitaram os embargos de declara&ccedil;&atilde;o feitos contra decis&atilde;o anterior da mesma c&acirc;mara que, em maio passado, tinha negado a suspens&atilde;o e posterior mudan&ccedil;a de foro&nbsp;da sess&atilde;o plen&aacute;ria de julgamento da ex-deputada. Flordelis&nbsp;est&aacute; presa, acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo.

Na ocasi&atilde;o, a defesa de Flordelis pediu a mudan&ccedil;a de do local de julgamento, o chamado desaforamento, com o principal argumento de que&nbsp;esteve ausente da reuni&atilde;o promovida pela ju&iacute;za Nearis dos Santos Arce com o corpo de jurados que presta servi&ccedil;os na 3&ordf; Vara Criminal. Assim, pedia que o julgamento deixasse de ser realizado em Niter&oacute;i e fosse transferido para um dos Tribunais do J&uacute;ri da capital carioca. Al&eacute;m disso, questionavam a imparcialidade da ju&iacute;za e a seguran&ccedil;a da r&eacute; durante o julgamento.

Por unanimidade, os desembargadores negaram o pedido com base no voto do relator, desembargador Celso Ferreira Filho. O relator destacou o esclarecimento da ju&iacute;za, informando que as reuni&otilde;es com os jurados s&atilde;o rotineiras sobre a pauta de julgamentos. A ju&iacute;za Nearis dos Santos Arce informou que, nesses encontros, a presen&ccedil;a de advogados pode intimidar os jurados.

&ldquo;O desaforamento &eacute; medida excepcional de mudan&ccedil;a de compet&ecirc;ncia territorial do julgamento a ser efetivado pelo j&uacute;ri, sendo indispens&aacute;vel a exist&ecirc;ncia de elementos id&ocirc;neos, que evidenciem parcialidade dos jurados ou a presen&ccedil;a de circunst&acirc;ncias f&aacute;ticas e jur&iacute;dicas que o prejudiquem, sem o que n&atilde;o h&aacute; amparo ao seu acolhimento&rdquo;, disse Ferreira Filho.

O pastor Anderson do Carmo foi morto a tiros, na garagem da casa da fam&iacute;lia, em Pendodiba, Niter&oacute;i, em 16 de junho de 2019. Flordelis &eacute; acusada de ser a mandante do crime e foi presa em agosto de 2021, logo ap&oacute;s ter o mandato cassado.

O pastor Anderson do Carmo, que morreu em junho de 2019, est&aacute; sendo acusado de abuso sexual por duas netas e uma filha de Flordelis dos Santos de Souza. Os relatos ser&atilde;o levados pela defesa da ex-vereadora ao julgamento, marcado para 6 de junho.

A pastora &eacute; acusada de ser a mandante da morte de Anderson, seu marido. Rafaela dos Santos Oliveira, de 21 anos, e Lorrane dos Santos Oliveira, de 26 &mdash; s&atilde;o filhas de Andr&eacute; Luiz e de Simone dos Santos Rodrigues, que confessou ter planejado a morte de Anderson ap&oacute;s o padrasto ter abusado dela. Ambos est&atilde;o presos e v&atilde;o a julgamento no pr&oacute;ximo m&ecirc;s.

Segundo Rafaela, ela foi estuprada por Anderson h&aacute; cerca de cinco anos, quando ainda era menor de idade, enquanto dormia na casa da fam&iacute;lia em Niter&oacute;i. Para o jornal Extra, ela relatou que acordou com o av&ocirc; tocando suas partes &iacute;ntimas, e afirma que ele introduziu o dedo em sua vagina. Rafaela diz que, por ter o sono muito pesado, n&atilde;o sabe ao certo tudo o que Anderson fez. &ldquo;N&atilde;o sei o que ele fez comigo enquanto eu estava dormindo. Estava de short largo e lembro da m&atilde;o dele nas minhas partes &iacute;ntimas. Acordei e a cama estava meio molhada, mas n&atilde;o sei exatamente o que aconteceu&rdquo;, afirmou..

Ainda de acordo com Rafaela, Anderson foi surpreendido pela m&atilde;e dela, Simone, que n&atilde;o chegou a ver o que o padrasto fazia, mas o flagrou sentado na cama da filha. A jovem afirma que n&atilde;o teve coragem de contar para a m&atilde;e o que teria acontecido.

A jovem disse que come&ccedil;ou a sofrer retalia&ccedil;&otilde;es de Anderson e passou a notar o comportamento do pastor com outras jovens da casa. Ela afirma que n&atilde;o contou sobre o epis&oacute;dio para ningu&eacute;m at&eacute; a morte do av&ocirc;. Segundo ela, o epis&oacute;dio n&atilde;o teria sido exposto publicamente porque ela n&atilde;o conseguia falar sobre o assunto. &ldquo;Sempre falei para minha av&oacute; que eu n&atilde;o queria que fosse exposto (o abuso). Mas come&ccedil;aram a criar uma imagem dele (Anderson), de que era um cara &oacute;timo, protetor da fam&iacute;lia, que minha av&oacute; castigava todo mundo e ele era um her&oacute;i&rdquo;, afirmou.

Fl&aacute;vio dos Santos Rodrigues, filho de Flordelis, j&aacute; tinha especulado os abusos e teria relatado isso ao confessar o crime. Em depoimento &agrave; Delegacia de Homic&iacute;dios de Niter&oacute;i tr&ecirc;s dias ap&oacute;s a morte de Anderson, ele disse ter ficado com &oacute;dio ap&oacute;s saber por Simone que o pastor tinha passado a m&atilde;o nela e em uma de suas sobrinhas enquanto dormiam.

Lorrane, irm&atilde; de Rafaela, tamb&eacute;m afirmou ao jornal, ter sido v&iacute;tima do av&ocirc;. &ldquo;Ele colocava a m&atilde;o na minha lombar, perto da minha bunda, e dizia que eu era branquinha linda. Tamb&eacute;m colocava a m&atilde;o na minha perna quando est&aacute;vamos indo para a igreja. Um domingo entrei no quarto dele, e ele estava se masturbando. O banheiro de cima n&atilde;o tinha &aacute;gua, s&oacute; no dele. E entrei no banheiro dele para tomar banho. Quando sa&iacute;, ele estava se masturbando e me chamando de minha branquinha.

Lorrane afirma ainda que Rayane, que tamb&eacute;m &eacute; sua irm&atilde;, teria sido estuprada pelo pasto. O relato deve ser dado pela acusada em seu interrogat&oacute;rio. Em seu &uacute;ltimo depoimento &agrave; Justi&ccedil;a, Rayane optou por ficar em sil&ecirc;ncio. Lorrane &eacute; investigada pela Delegacia de Homic&iacute;dios de Niter&oacute;i em S&atilde;o Gon&ccedil;alo por suspeita de envolvimento na morte do pastor Anderson.

O juiz Leonardo Rodrigues da Silva Pican&ccedil;o, da Vara de Execu&ccedil;&otilde;es Penais (VEP), do Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro (TJRJ) concedeu liberdade condicional a Adriano dos Santos Rodrigues.

O filho biol&oacute;gico da ex-deputada federal Flordelis recebeu pena de quatro anos, seis meses e 20 dias de reclus&atilde;o em regime inicialmente semiaberto, em julgamento no Tribunal do Juri de Niter&oacute;i, que come&ccedil;ou em 12 de abril e terminou na manh&atilde; do dia seguinte.

A condena&ccedil;&atilde;o foi por uso de documento falso e associa&ccedil;&atilde;o criminosa armada. Junto com o ex-PM Marcos Siqueira da Costa e a esposa do militar Andrea Santos Maia, Adriano foi condenado pelo envolvimento na produ&ccedil;&atilde;o de uma carta em que Lucas Cezar dos Santos de Souza, filho adotivo de Flordelis, assumiria a culpa pelo assassinato do pastor Anderson Ramos, marido da ex-parlamentar, no dia 16 de junho de 2019.

O filho de Flordelis n&atilde;o respondia por crimes diretamente relacionados ao assassinato do padrasto. Na decis&atilde;o, o juiz considerou que Adriano preenche os requisitos subjetivos para a concess&atilde;o do benef&iacute;cio sem registro de faltas disciplinares nos &uacute;ltimos 12 meses e ainda como &eacute; r&eacute;u prim&aacute;rio condenado por crime comum o pedido de liberdade, feito pela defesa. poderia ser aceito.

Tamb&eacute;m na decis&atilde;o, o magistrado determinou algumas condi&ccedil;&otilde;es que Adriano precisa seguir. Tem que obter ocupa&ccedil;&atilde;o l&iacute;cita, dentro de prazo razo&aacute;vel, se for apto para o trabalho; comunicar eventual mudan&ccedil;a de endere&ccedil;o no estado do Rio; n&atilde;o se ausentar do estado sem autoriza&ccedil;&atilde;o judicial ou transferir sua resid&ecirc;ncia para outra unidade da federa&ccedil;&atilde;o sem pr&eacute;via autoriza&ccedil;&atilde;o do Ju&iacute;zo.

Adriano est&aacute; proibido ainda de ausentar-se da comarca, por prazo superior a cinco dias, sem pr&eacute;via autoriza&ccedil;&atilde;o do Ju&iacute;zo; e tem que comparecer &agrave; unidade prisional Patronato Magarinos Torres em 60 dias a partir da sua soltura, e depois disso, trimestralmente, para assinar boletim de frequ&ecirc;ncia e manter informados e atualizados endere&ccedil;o e atividades.

At&eacute; o fechamento desta mat&eacute;ria, a Secretaria de Estado de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria (Seap) n&atilde;o respondeu se Adriano j&aacute; tinha deixado o pres&iacute;dio Romeiro Neto, no munic&iacute;pio de Mag&eacute;, na Baixada Fluminense, onde cumpria pena h&aacute; um ano e oito meses.

Outras condena&ccedil;&otilde;es

No dia 24 de novembro de 2021, Fl&aacute;vio dos Santos Rodrigues, outro filho biol&oacute;gico de Flordelis, foi condenado pelo Tribunal do J&uacute;ri de Niter&oacute;i a 33 anos, dois meses e 20 dias de reclus&atilde;o em regime inicialmente fechado por homic&iacute;dio triplamente qualificado consumado, porte ilegal de arma de fogo, uso de documento ideologicamente falso e associa&ccedil;&atilde;o criminosa armada.

Fl&aacute;vio foi denunciado como autor dos disparos de arma de fogo que provocaram a morte do pastor Anderson do Carmo. No mesmo julgamento, Lucas Cezar dos Santos de Souza, filho adotivo de Flordelis, foi condenado por homic&iacute;dio triplamente qualificado a nove anos de pris&atilde;o em regime inicialmente fechado. Lucas Cezar foi acusado de ter sido o respons&aacute;vel por adquirir a arma usada no assassinato do pastor.

Por unanimidade, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) manteve hoje (26) a pris&atilde;o da ex-deputada federal Flordelis, acusada de participa&ccedil;&atilde;o no assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019. Flordelis ser&aacute; julgada pelo j&uacute;ri popular no dia 9 de maio.

O tribunal julgou um recurso em habeas corpus protocolado pela defesa contra a decis&atilde;o da Justi&ccedil;a de Niter&oacute;i (RJ) que decretou a pris&atilde;o da ex-deputada em 13 de agosto do ano passado, dois dias ap&oacute;s a cassa&ccedil;&atilde;o do mandato pela C&acirc;mara dos Deputados.

Durante o julgamento, o advogado Rodrigo Faucz, representante de Flordelis, afirmou que o caso &eacute; midi&aacute;tico e que a pol&iacute;cia e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico realizaram um &quot;linchamento moral&quot; da ex-deputada.

A defesa alegou diversas nulidades no processo, como a falta de alega&ccedil;&otilde;es finais e a aus&ecirc;ncia de justificativas para as qualificadoras da decis&atilde;o de pron&uacute;ncia que levou o caso ao j&uacute;ri popular e &agrave; acusa&ccedil;&atilde;o de homic&iacute;dio triplamente qualificado.

Rodrigo Faucz disse que a pris&atilde;o n&atilde;o tem fundamenta&ccedil;&atilde;o e defendeu medidas cautelares diversas da pris&atilde;o.

&quot;N&atilde;o h&aacute; como se fazer Justi&ccedil;a, como se ter um julgamento justo, por conta de uma vers&atilde;o exagerada, criada pela acusa&ccedil;&atilde;o, comprada pela m&iacute;dia, sem sequer ter o julgamento em primeira inst&acirc;ncia&quot;, afirmou.

A ex-parlamentar e mais oito acusados respondem ao processo pela morte de Anderson do Carmo, que foi executado a tiros ap&oacute;s chegar &agrave; resid&ecirc;ncia na companhia de Flordelis.

J&uacute;ri

Devido ao n&uacute;mero de r&eacute;us, duas sess&otilde;es do j&uacute;ri ser&atilde;o destinadas para o julgamento do caso. Em 9 de maio, al&eacute;m de Flordelis, tamb&eacute;m ser&atilde;o julgadas sua filha biol&oacute;gica Simone dos Santos Rodrigues; a neta, Rayane dos Santos Oliveira; e a filha afetiva Marzy Teixeira da Silva.

Na sess&atilde;o de 12 de abril, ser&atilde;o julgados o filho biol&oacute;gico de Flordelis, Adriano dos Santos Rodrigues; os filhos afetivos Andr&eacute; Luiz de Oliveira e Carlos Ubiraci Francisco da Silva e o ex-PM Marcos Siqueira Costa e sua esposa Andrea Santos Maia.

Ap&oacute;s 22 horas de julgamento, o Tribunal do J&uacute;ri de Niter&oacute;i condenou, na manh&atilde; desta quarta-feira (13), mais quatro acusados de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo.

S&atilde;o eles: o filho biol&oacute;gico da ex-deputada federal Flordelis, Adriano dos Santos Rodrigues - a quatro anos, seis meses e 20 dias de reclus&atilde;o em regime inicialmente semiaberto; o ex-policial militar Marcos Siqueira Costa - a cinco anos e 20 dias de reclus&atilde;o em regime inicialmente fechado; e sua esposa Andrea Santos Maia, a quatro anos, tr&ecirc;s meses e dez dias de reclus&atilde;o em regime inicialmente semiaberto; e o filho afetivo Carlos Ubiraci Francisco da Silva - a dois anos, dois meses e 20 dias de reclus&atilde;o em regime inicialmente semiaberto, por associa&ccedil;&atilde;o criminosa armada.

Carlos Ubiraci foi absolvido das acusa&ccedil;&otilde;es de homic&iacute;dio triplamente qualificado consumado e da tentativa de homic&iacute;dio duplamente qualificado. O advogado da fam&iacute;lia do pastor Anderson do Carmo, &Acirc;ngelo M&aacute;ximo, disse que entrou com recurso contra a absolvi&ccedil;&atilde;o: &ldquo;Entrei com recurso para anular a senten&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o ao Carlos e traz&ecirc;-lo a novo julgamento perante o Tribunal de J&uacute;ri de Niter&oacute;i. Com rela&ccedil;&atilde;o aos demais r&eacute;us, a assist&ecirc;ncia de acusa&ccedil;&atilde;o est&aacute; satisfeita&rdquo;.

Andr&eacute; Luiz de Oliveira tamb&eacute;m seria julgado hoje, mas, por motivos de sa&uacute;de do advogado, o seu j&uacute;ri ser&aacute; remarcado.

O julgamento come&ccedil;ou &agrave;s 11h de ontem (12) e terminou &agrave;s 9h de hoje. Foram ouvidas 12 testemunhas, nove de acusa&ccedil;&atilde;o e tr&ecirc;s de defesa. Outras quatro testemunhas foram dispensadas. Depois, os quatro r&eacute;us foram interrogados e, em seguida, acusa&ccedil;&atilde;o e defesa fizeram suas sustenta&ccedil;&otilde;es.

Em raz&atilde;o do n&uacute;mero de acusados no processo, a ju&iacute;za Nearis dos Santos de Carvalho Arce optou por dividir o julgamento em duas sess&otilde;es. A segunda sess&atilde;o do j&uacute;ri ocorrer&aacute; no dia 9 de maio, quando ser&atilde;o julgadas Flordelis, sua filha biol&oacute;gica Simone dos Santos Rodrigues; a neta, Rayane dos Santos Oliveira; e a filha afetiva Marzy Teixeira da Silva.

Adriano dos Santos Rodrigues, o ex-PM Marcos Siqueira da Costa e sua esposa Andrea Santos Maia foram condenados por uso de documento falso e associa&ccedil;&atilde;o criminosa armada. Eles foram condenados pelo envolvimento na produ&ccedil;&atilde;o de uma carta em que Lucas Cezar dos Santos de Souza, filho adotivo de Flordelis, assumiria a culpa pelo assassinato do pastor.

O advogado do ex-PM e sua esposa, George de Farias, disse que a defesa est&aacute; satisfeita quanto &agrave; senten&ccedil;a da Andrea porque n&atilde;o havia materialidade que pudesse lig&aacute;-la &agrave; quest&atilde;o da carta nem &agrave; ex-deputada Flordelis.

Dois filhos condenados&nbsp;

No dia 24 de novembro de 2021, o Tribunal do J&uacute;ri de Niter&oacute;i condenou Fl&aacute;vio dos Santos Rodrigues, filho biol&oacute;gico da ex-deputada federal Flordelis, a 33 anos, dois meses e 20 dias de reclus&atilde;o em regime inicialmente fechado por homic&iacute;dio triplamente qualificado consumado, porte ilegal de arma de fogo, uso de documento ideologicamente falso e associa&ccedil;&atilde;o criminosa armada.

Ele foi denunciado como autor dos disparos de arma de fogo que provocaram a morte do pastor Anderson do Carmo de Souza, marido da ex-parlamentar, morto a tiros no dia 16 de junho de 2019. &nbsp;&nbsp;

Na mesma sess&atilde;o de julgamento, Lucas Cezar dos Santos de Souza, filho adotivo de Flordelis, foi condenado por homic&iacute;dio triplamente qualificado a nove anos de pris&atilde;o em regime inicialmente fechado. Ele foi acusado de ter sido o respons&aacute;vel por adquirir a arma usada no assassinato do pastor.&nbsp;

A Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro marcou o julgamento da ex-deputada Flordelis. Ela vai a j&uacute;ri popular em pouco mais de um m&ecirc;s, no dia 9 de maio, acusada pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. A decis&atilde;o, divulgada nesta ter&ccedil;a-feira (29), &eacute; da ju&iacute;za Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3&ordf; Vara Criminal de Niter&oacute;i.

A ex-parlamentar responde, junto com mais oito acusados, pela morte do pastor, executado a tiros, em junho de 2019, ap&oacute;s chegar &agrave; resid&ecirc;ncia na companhia de Flordelis. As informa&ccedil;&otilde;es foram divulgadas na p&aacute;gina do Tribunal de Justi&ccedil;a do estado.

Em raz&atilde;o do n&uacute;mero de acusados no processo, nove no total, a magistrada optou por dividir o julgamento em duas sess&otilde;es: uma para Flordelis e mais tr&ecirc;s r&eacute;s, no dia 9 de maio. A outra sess&atilde;o ocorre antes, em 12 de abril, quando ser&atilde;o julgados mais cinco acusados de envolvimento no crime.

Na sess&atilde;o do j&uacute;ri do dia 12 de abril, ser&atilde;o julgados o filho biol&oacute;gico de Flordelis, Adriano dos Santos Rodrigues; os filhos afetivos Andr&eacute; Luiz de Oliveira, e Carlos Ubiraci Francisco da Silva e o ex-PM Marcos Siqueira Costa e sua esposa Andrea Santos Maia.

O Tribunal do J&uacute;ri de Niter&oacute;i (RJ) condenou dois filhos da ex-deputada federal Flordelis pelo assassinato do pastor Anderson do Carmo. Fl&aacute;vio dos Santos Rodrigues, acusado de ter efetuado os disparos contra a v&iacute;tima, foi sentenciado a 33 anos, dois meses e 20 dias de pris&atilde;o em regime inicialmente fechado.

Ele foi condenado pelos crimes de homic&iacute;dio triplamente qualificado, porte ilegal de arma de fogo, uso de documento ideologicamente falso e associa&ccedil;&atilde;o criminosa armada.

J&aacute; Lucas Cezar dos Santos de Souza, acusado de ter sido o respons&aacute;vel por adquirir a arma do assassinato, foi condenado a sete anos e seis meses de pris&atilde;o em regime inicialmente fechado, por homic&iacute;dio triplamente qualificado.

Lucas, em seu depoimento, que durou 35 minutos, alegou que n&atilde;o sabia que a arma que ele ajudou a comprar seria para matar o pastor Anderson. E que, quando foi sondado por parentes para cometer o assassinato, se negou todas as vezes em executar o crime.

A ex-deputada federal Flordelis foi expulsa do Partido Social Democr&aacute;tico (PSD) nesta ter&ccedil;a-feira (24). A decis&atilde;o foi tomada pela Executiva Nacional do partido cinco dias ap&oacute;s o plen&aacute;rio da C&acirc;mara dos Deputados cassar o mandato da parlamentar.

Flordelis perdeu o mandato, ap&oacute;s ter sido acusada pelo relator Alexandre Leite (DEM) de usar da condi&ccedil;&atilde;o de parlamentar para tentar atrapalhar as investiga&ccedil;&otilde;es sobre o assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo.

A pastora j&aacute; estava suspensa do PSD desde que foi indiciada e virou r&eacute; sobre o assassinado do marido. A ex-deputada foi vice-l&iacute;der do partido entre 10 de abril de 2019 e 20 de fevereiro de 2020. Nesses dois anos como parlamentar, a pastora e cantora gospel foi autora de 159 propostas legislativas.

A ju&iacute;za Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3&ordf; Vara Criminal de Niter&oacute;i, determinou hoje (17), a transfer&ecirc;ncia da ex-deputada federal Flordelis da Unidade Prisional Santo Expedito para o pres&iacute;dio Talavera Bruce. As duas unidades prisionais ficam no Complexo de Gericin&oacute;, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro.

O assistente de acusa&ccedil;&atilde;o do processo, contratado pela fam&iacute;lia do pastor Anderson do Carmo, ex-marido de Flordelis, havia solicitado a transfer&ecirc;ncia da ex-deputada para Unidade Prisional Nilza da Silva Santos, em Campos dos Goytacazes, norte fluminense, mas a ju&iacute;za Nearis considerou &quot;inadequada&quot; esta op&ccedil;&atilde;o,&quot;especialmente em raz&atilde;o da dist&acirc;ncia desta comarca em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;quela&rdquo;.

Na decis&atilde;o, a ju&iacute;za Nearis refor&ccedil;ou a proibi&ccedil;&atilde;o de qualquer contato entre os r&eacute;us do processo. Flordelis &eacute; acusada da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, morto a tiros em junho de 2019, e responder&aacute; por homic&iacute;dio triplamente qualificado &ndash; motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da v&iacute;tima &ndash;, tentativa de homic&iacute;dio, uso de documento falso e associa&ccedil;&atilde;o criminosa armada. Mais dez r&eacute;us respondem pelo assassinato. Rayane, neta da ex-deputada, tamb&eacute;m acusada de participa&ccedil;&atilde;o no crime, est&aacute; presa na Unidade Santo Expedito.

Depois de afirmar em entrevista que passava por dificuldades financeiras e que precisava de doa&ccedil;&otilde;es para se alimentar, a ex-deputada Flordelis contou, em audi&ecirc;ncia de cust&oacute;dio, que faturava mais de R$ 100 mil por m&ecirc;s com seus rendimentos de cantora gospel.&nbsp;

Al&eacute;m da bolada vinda da m&uacute;sica, ela ganhava cinco sal&aacute;rios m&iacute;nimos como pastora.

Acusada de ser a mandante do assassinato do seu marido, o pastor Anderson do Carmo, a ex-deputada Flordelis foi presa na noite desta sexta-feira (13), no Rio de Janeiro.&nbsp;

Por volta das 18h30, a pol&iacute;cia chegou na casa dela. At&eacute; a &uacute;ltima atualiza&ccedil;&atilde;o desta reportagem, a pris&atilde;o ainda n&atilde;o havia sido confirmada.

Em redes sociais, Flordelis divulgou um v&iacute;deo falando que estava indo presa, e pedindo ora&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

&quot;Ol&aacute; gente, chegou o dia que ningu&eacute;m desejaria chegar. Estou indo presa por algo que eu n&atilde;o fiz, por algo que eu n&atilde;o pratiquei. Eu n&atilde;o sei para qu&ecirc;, mas estou indo com for&ccedil;a e com a for&ccedil;a de voc&ecirc;s. Orem por mim. Orem, orem. Uma corrente de ora&ccedil;&atilde;o na internet. Busquem a deus, est&aacute; bom? Um beijo, amo voc&ecirc;s&quot;. 
&nbsp;

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Rio de Janeiro pediu na tarde desta sexta-feira (13), a pris&atilde;o preventiva da ex-deputada federal Flordelis.&nbsp;

Ap&oacute;s ser cassada pelo plen&aacute;rio da C&acirc;mara dos Deputados na quarta-feira (11) por quebra de decoro parlamentar, a ex-deputada &eacute; acusada de ser a mandante do assassinado do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019. Anteriormente, ela tinha imunidade parlamentar e n&atilde;o podia ser presa.

Em seu pedido de pris&atilde;o, o MP afirma que, &quot;al&eacute;m da gravidade da conduta criminosa, a ex-deputada, poucos dias ap&oacute;s o homic&iacute;dio, orientou os demais corr&eacute;us para que o celular da v&iacute;tima fosse localizado e suas mensagens comprometedoras fossem apagadas, bem como que fossem queimadas as roupas com poss&iacute;veis vest&iacute;gios forenses&quot;.

Flordelis vai a j&uacute;ri popular com outras 10 pessoas pelo crime.

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