Em mem&oacute;ria &agrave; morte do patriota Cl&eacute;riston Pereira da Cunha, o deputado estadual <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/leandro%20de%20jesus">Leandro de Jesus (PL)</a>, usou as redes sociais para convocar manifesta&ccedil;&atilde;o, no pr&oacute;ximo domingo (26), &agrave;s 9h, no Farol da Barra. No card de divulga&ccedil;&atilde;o, o parlamentar afirmou que a defesa do Estado Democr&aacute;tico de Direito tamb&eacute;m ser&aacute; defendida.&nbsp;

&quot;Convocamos todos os patriotas baianos a irem ao Farol da Barra, esse local hist&oacute;rico para a Direita, para manifestar em mem&oacute;ria do patriota que, mesmo tendo parecer da PGR para a sua liberdade, a mesma foi negada. N&atilde;o iremos esquecer deste caso e n&atilde;o podemos deixar isso passar sem deixar claro o nosso rep&uacute;dio. A Constitui&ccedil;&atilde;o precisa ser respeitada neste pa&iacute;s e isso que vamos buscar no domingo&quot;, disse Leandro.&nbsp;

Em setembro deste ano, a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) se manifestou favor&aacute;vel &agrave; liberdade provis&oacute;ria de Cleriston Pereira da Cunha, 46 anos, o &ldquo;Clez&atilde;o do Ramalho&rdquo;. O patriota estava preso ap&oacute;s o 8 de janeiro, e morreu na manh&atilde; desta segunda-feira (20), ap&oacute;s mal s&uacute;bito enquanto tomava banho de sol no Complexo da Papuda.

Um dos presos pelos <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/8%20de%20janeiro" target="_blank">atos golpistas de 8 de janeiro </a>morreu na manh&atilde; desta segunda-feira (20) nas depend&ecirc;ncias da Penitenci&aacute;ria da Papuda, em Bras&iacute;lia. Cleriston Pereira da Cunha teve um mal s&uacute;bito durante o banho de sol, segundo a administra&ccedil;&atilde;o do pres&iacute;dio.

Equipes dos bombeiros e do Servi&ccedil;o de Atendimento M&oacute;vel de Urg&ecirc;ncia (Samu) foram acionadas para socorrer o detento. Os socorristas realizaram procedimento de reanima&ccedil;&atilde;o cardiorrespirat&oacute;ria, mas ele n&atilde;o sobreviveu.

Cleriston Pereira foi preso no Senado durante os atos de vandalismo praticados no 8 janeiro. Segundo a defesa, o acusado n&atilde;o participou dos atos e entrou no Congresso para se proteger das bombas de g&aacute;s que foram lan&ccedil;adas pelos policiais que reprimiram os atos.

A morte do preso foi comunicada pela Vara de Execu&ccedil;&otilde;es Penais (VEP) do Distrito Federal ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou as pris&otilde;es dos investigados pelo 8 de janeiro e &eacute; relator do processo a que o acusado respondia.

Ao tomar conhecimento do &oacute;bito, Moraes determinou que a dire&ccedil;&atilde;o do pres&iacute;dio preste informa&ccedil;&otilde;es sobre o caso.

&quot;Tendo em vista a not&iacute;cia sobre o falecimento do r&eacute;u Cleriston Pereira da Cunha oficie-se, com urg&ecirc;ncia, &agrave; dire&ccedil;&atilde;o do Centro de Deten&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria II, requisitando-se informa&ccedil;&otilde;es detalhadas sobre o fato, inclusive com c&oacute;pia do prontu&aacute;rio m&eacute;dico e relat&oacute;rio m&eacute;dico dos atendimentos recebidos pelo interno durante a cust&oacute;dia&quot;, decidiu Moraes.

Defesa

Em peti&ccedil;&atilde;o encaminhada ao ministro no dia 7 de novembro, a defesa de Cleriston pediu a Moraes a soltura do acusado. Segundo o advogado Bruno Azevedo de Sousa, Cleriston tinha parecer favor&aacute;vel da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) para ser solto, mas o pedido n&atilde;o foi julgado.

&quot;A defesa reitera todos os argumentos apresentados nas alega&ccedil;&otilde;es finais, e reitera para que sejam analisados os mais de oito pedidos de liberdade do acusado, que at&eacute; o presente momento, parecem ter sido simplesmente esquecidos por esta respeitosa Corte&quot;, afirmou o defensor.&nbsp;

<img alt="Maluf ficará na ala de Geddel e Luiz Estevão na Papuda" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2017/12/maluf2-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

Se nenhuma nova decis&atilde;o mudar o curso dos acontecimentos, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) ficar&aacute; detido em uma cela de 30 metros quadrados e com capacidade para abrigar at&eacute; dez internos, na ala B, bloco 5, do Centro de Deten&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria (CDP) do Complexo Penitenci&aacute;rio da Papuda, no Distrito Federal. A defesa ainda tenta suspender no STF o in&iacute;cio da execu&ccedil;&atilde;o da pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias de pris&atilde;o em regime fechado e aguarda uma decis&atilde;o da presidente do Supremo, C&aacute;rmen L&uacute;cia.

A Ala B &ndash; junto com as alas A e C &ndash; deste bloco re&uacute;ne pol&iacute;ticos, idosos, ex-policiais, al&eacute;m de presos com ensino superior. O ex-ministro Geddel Vieira Lima e o empres&aacute;rio e senador cassado Luiz Estev&atilde;o se encontram na mesma ala onde ficar&aacute; Maluf, mas ainda n&atilde;o est&aacute; definida a cela exata em que o deputado condenado ficar&aacute;. As tr&ecirc;s alas re&uacute;nem presos que s&atilde;o considerados &ldquo;vulner&aacute;veis&rdquo;, que poderiam correr riscos se confinados junto aos demais detidos.

Em janeiro, em uma vistoria realizada no bloco 5, foram encontrados itens proibidos na cela de Luiz Estev&atilde;o, como chocolate, cafeteira el&eacute;trica, c&aacute;psulas de caf&eacute; e massa importada. O empres&aacute;rio chegou a ser mandado temporariamente para a solit&aacute;ria por desrespeitar regras internas. Na &eacute;poca, a Subsecretaria do Sistema Penitenci&aacute;rio (Sesipe) abriu uma sindic&acirc;ncia para apurar se houve facilita&ccedil;&atilde;o por parte de carcereiros para a entrada desses itens em troca de propina por parte de Luiz Estev&atilde;o.

Como os demais detentos, Maluf ter&aacute; direito a quatro refei&ccedil;&otilde;es di&aacute;rias &ndash; caf&eacute; da manh&atilde;, almo&ccedil;o, jantar e lanche noturno &ndash; e duas horas de banho de sol.

O ex-prefeito de S&atilde;o Paulo poder&aacute; cadastrar at&eacute; dez pessoas para visit&aacute;-lo, sendo nove familiares e um amigo. Nos dias de visita, apenas os quatro primeiros que agendarem poder&atilde;o entrar na unidade prisional. Advogados, por regra, t&ecirc;m direito a acesso a qualquer momento.

A pedido do juiz substituto que determinou a transfer&ecirc;ncia de Maluf para o CDP, a Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e da Paz Social do Distrito Federal (SSP/DF) informou que o local conta com equipe m&eacute;dica multidisciplinar, composta por m&eacute;dicos, psic&oacute;logos e dentistas. Informou tamb&eacute;m que, em caso de necessidade, os custodiados podem ser encaminhados a unidades de sa&uacute;de fora dos pres&iacute;dios.

A secretaria disse &agrave; reportagem no in&iacute;cio da tarde desta quinta-feira, 21, ainda n&atilde;o ter previs&atilde;o da chegada do condenado. E acrescentou que, assim que houver a transfer&ecirc;ncia para Bras&iacute;lia, Maluf passar&aacute; por exame de corpo delito para, ent&atilde;o, dar entrada no CDP.

Maluf foi condenado no Supremo Tribunal Federal a 7 anos, 9 meses e 10 dias de pris&atilde;o, em regime fechado, por crime de lavagem de dinheiro. A ordem de execu&ccedil;&atilde;o da pena foi dada pelo relator, Edson Fachin, na ter&ccedil;a-feira (19), ao rejeitar um novo recurso ap&oacute;s a Primeira Turma do STJ j&aacute; ter negado embargos de declara&ccedil;&atilde;o. Para o relator, os embargos infringentes foram um recurso &ldquo;meramente protelat&oacute;rio&rdquo;.

A pris&atilde;o de Maluf, que se entregou nesta quarta-feira (20) &agrave; Pol&iacute;cia Federal em S&atilde;o Paulo, se deu ap&oacute;s longa tramita&ccedil;&atilde;o de uma a&ccedil;&atilde;o que apurou desvios milion&aacute;rios dos cofres da Prefeitura de S&atilde;o Paulo, que ele administrou entre 1993 e 1996. O dinheiro teria sa&iacute;do de obras vi&aacute;rias marcantes de sua gest&atilde;o, o T&uacute;nel Airton Senna e a Avenida &Aacute;gua Espraiada, hoje Jornalista Roberto Marinho. Maluf sempre negou contas no exterior. &ldquo;N&atilde;o tenho e nunca tive contas no exterior&rdquo;, recita, sempre que indagado sobre o tema.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do // AO

<img alt="Polícia britânica prende mais suspeitos de relação com atentado em Londres" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/06/2eb6d7508dc021bdf7ee26762a7d846e023779e1-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

A Pol&iacute;cia Federal (PF) afirmou neste domingo, 4, que o ex-assessor do presidente Michel Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) deve depor na sede da superintend&ecirc;ncia da corpora&ccedil;&atilde;o no Distrito Federal, em Bras&iacute;lia, antes de ser transferido para a Penitenci&aacute;ria da Papuda.

Loures foi preso neste s&aacute;bado, 3, por ordem do ministro Edson Fachin, relator da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Fachin orientou discri&ccedil;&atilde;o na a&ccedil;&atilde;o policial que culminou com a captura dele, flagrado em abril correndo por uma rua dos Jardins, em S&atilde;o Paulo, ao carregar uma mala com suposta propina da JBS &ndash; 10 mil notas de 50 reais, totalizando R$ 500 mil.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

Seis dos dez internos que fugiram na manh&atilde; de ontem (21) do Complexo da Papuda, em Bras&iacute;lia, j&aacute; foram recapturados. De acordo com a Subsecretaria do Sistema Penitenci&aacute;rio (Sesipe) da Secretaria de Justi&ccedil;a e Cidadania do Distrito Federal, os fugitivos foram localizados nas proximidades do Lago Sul, bairro nobre da capital.

A Sesipe ainda est&aacute; apurando as circunst&acirc;ncias da fuga. Equipes da Diretoria Penitenci&aacute;ria de Opera&ccedil;&otilde;es Especiais, da Penitenci&aacute;ria do Distrito Federal 1, do Centro de Progress&atilde;o Penitenci&aacute;ria, da Sesipe e da Pol&iacute;cia Militar continuam as buscas pelos detentos que ainda est&atilde;o foragidos.

Criminalidade

Balan&ccedil;o das estat&iacute;sticas criminais no Distrito Federal, divulgado pelo governador Rodrigo Rollemberg e a secret&aacute;ria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e da Paz Social, M&aacute;rcia de Alencar, mostra que em janeiro houve queda de 7,2% no n&uacute;mero de homic&iacute;dios, comparado a dezembro.

O furto em coletivos aumentou 14,2% e os roubos em resid&ecirc;ncias aumentaram 71,2%, no mesmo per&iacute;odo. Houve um aumento de 13,3% nos estupros e de 7% nos roubos a pedestres.

Em janeiro, a Pol&iacute;cia Civil instaurou mais de 2 mil inqu&eacute;ritos, com queda de 11,9%, na compara&ccedil;&atilde;o com o m&ecirc;s anterior, de termos circunstanciados (ocorr&ecirc;ncias para crimes de menor relev&acirc;ncia) e aumento de 16,4% no n&uacute;mero de procedimentos de apura&ccedil;&atilde;o de infra&ccedil;&otilde;es.

Fonte: Ag&ecirc;ncia Brasil Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o

Resultados para "Papuda"

Deputado Leandro de Jesus convoca manifestação na Barra em memória de bolsonarista morto na Papuda

Preso pelo 8 de janeiro tem mal súbito e morre no presídio da Papuda

Maluf ficará na ala de Geddel e Luiz Estevão na Papuda

Loures deve depor na sede da PF no DF antes de ser transferido para Papuda

Após fuga da Papuda, seis presos são recapturados em Brasília

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