O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), confessou que não refuta a hipótese de integrar a base do vice-governador Geraldo Júnior (MDB), caso ele reverta a vantagem do atual prefeito e pré-candidato à reeleição Bruno Reis (UB) nas pesquisas e ascenda ao comando do Palácio Thomé de Souza.
Aliado do grupo liderado pelo vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, o vereador foi apoiador do emedebista na Casa e, na eleição de 2022, admitiu ter votado nos petistas Lula, para o Executivo nacional, e em Jerônimo Rodrigues, para o Governo da Bahia.
"Geraldo é uma pessoa que eu gosto muito. É um irmão e pode ter certeza que eu não teria dificuldade nenhuma em conviver com ele em qualquer que seja o espaço. Mas qual é a minha decisão? O meu candidato a prefeito é Bruno Reis. E por quê? Pelo que ele tem entregue à cidade, pelo que Bruno Reis tem feito por Salvador. [...] E eu tenho a certeza de que nós teremos a vitória no primeiro turno", apostou o tucano, em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM.
Sobre a polêmica das sacolas plásticas, cujo projeto foi o autor, Muniz justificou que a lei teve de ser emendada para evitar o que chamou de "ganância" de parte dos empresários e proteger os clientes. A medida reformada será válida a partir do próximo domingo (14) e será fiscalizada pela Coordenadoria de Defesa do Consumidor (Codecon). "O mercado será obrigado a dar uma opção gratuita, que ele vai ter que expor em uma placa ou cartaz", explicou.
Na entrevista, o chefe do Legislativo soteropolitano ainda condenou as recentes discussões entre os vereadores Anderson Ninho (PDT) e Kiki Bispo (UB) e Átila do Congo (PMB) e Laina Crisóstomo (PSOL), mas ponderou que nada pode ser feito enquanto o Conselho de Ética da Casa não for provocado.
Confira a entrevista na íntegra: