Jerônimo Rodrigues diz que política se faz "olhando para frente", ao falar sobre eleições municipais

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Eleições 2024

15 de novembro de 2023 às 09h10

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O governador Jerônimo Rodrigues (PT) foi o primeiro convidado do novo videocast do Partido dos Trabalhadores da Bahia, o Pod13, nesta terça-feira (14).

Entrevistado pelo jornalista, ex-deputado, ex-vereador e escritor, Emiliano José, com mediação do presidente do PT Bahia, Éden Valadares, o governador destacou os esforços para combater a fome na Bahia, com a aprovação do programa Bahia Sem Fome, os avanços na educação, que somente neste ano tiveram mais de 30 escolas de tempo integral entregues, e os investimentos em inteligência, equipamentos e contratação de mais policiais para garantir mais segurança para os baianos. 

Na entrevista, Jerônimo também falou sobre a importância do processo eleitoral de 2024. O governador assegurou que continua trabalhando muito pela Bahia, tendo visitado somente neste ano 135 municípios, e disse que quando o assunto é eleição a prioridade é o pleito municipal do próximo ano. 

“A eleição agora é de 24. Quem quer construir pra frente, segura um pouco a onda. Em alguns lugares que você chega ainda sangra, as costas ainda estão lapeadas. Então a gente tem que lamber as feridas em alguns lugares, é natural de quem faz política olhando para frente. Então esse é um recado: eu vou olhar para frente, mas vou olhar com meu bloco, com meu partido, com os meus partidos, com as lideranças nossas. Olhar para gente significa o quê? Tem lugar que nós não teremos dor de cabeça, ali está tudo organizado, e tem o conforto político de que quem nos apoiou, quem caminhou com a gente continua junto e vamos tocar a vida. Tem lugares que tem gente querendo vir, que não me apoiou, que não nos apoiou, nem a mim nem a Lula, nem aos deputados nossos, nem senador, mas que não posso fechar porta”, afirmou, ao ressaltar que vai apoiar preferencialmente os candidatos a prefeitos que apoiaram ele.

Na entrevista, Jerônimo deu como exemplo a visita que fez a Vitória da Conquista, onde cumpriu extensa agenda de entregas e teve encontros políticos para chegar à unidade na terceira maior cidade da Bahia. 

“Temos o nome de Waldenor (Pereira) e o nome de Lúcia (Rocha), que foi candidata agora a deputada (MDB). Lá já se passou por aquela triagem, o partido tinha cinco nomes e se concentrou em Waldenor. Mas ali tive que fazer uma missão do que estou querendo dizer aqui agora: eu preciso de unidade, não posso ter dois, três candidatos em um município que tem segundo turno, eu não posso correr risco. Então chamamos para a responsabilidade, combinamos o jogo lá e eles vão continuar dialogando”, disse o governador, ao citar Juazeiro como uma cidade onde está cada vez mais se afunilando as discussões em torno do nome que disputará a Prefeitura em 2024.

Ao falar sobre a importância da unidade dos partidos que compõem o seu arco de alianças, o governador ressaltou que o mesmo princípio norteará a definição em Salvador e que a escolha pelo candidato da base governista que disputará o pleito na capital baiana deve ser anunciada o mais breve possível. 

“Tem lugar que não vou poder esperar fevereiro, março, abril, (como) Salvador. Não posso passar de dezembro, se passar alguns dias, ainda vai, mas não tenho condições porque senão a gente começa muito atrasado”, disse, ao acrescentar que a regra é “de padrão de grupo”.

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